GCAST

Operação em Campinas prende integrante do PCC e mira empresários, agiotas e influencers

Ação do Ministério Público e da Polícia Militar de São Paulo investiga lavagem de dinheiro ligada ao tráfico e bloqueia imóveis de luxo

Operação em Campinas prende integrante do PCC e mira empresários, agiotas e influencers Créditos: Reprodução Internet

Ministério Público de São Paulo (MPSP) e a Polícia Militar (PM) deflagraram, na manhã desta quinta-feira (30), uma operação contra o Primeiro Comando da Capital (PCC), empresários, agiotas, traficantes e influenciadores digitais na região de Campinas, no interior paulista.

Durante a ação, Eduardo Magrini, conhecido como “Diabo Loiro”, foi preso. Ele é apontado como envolvido em roubos a bancos e tráfico internacional, além de possuir antecedentes por homicídio, formação de quadrilha, receptação e uso de documentos falsos. Outras duas pessoas foram detidas nos municípios de Arthur Nogueira e Mogi Guaçu.

LEIA TAMBÉM NA EDITORIA POLICIAL

•Moraes cobra explicações de Cláudio Castro sobre operação com 119 mortos no Rio

•Polícia prende homem acusado de ser “serial killer” 

•Líder do Comando Vermelho foge com proteção de 70 homens durante megaoperação no Rio

Alvos da operação

Entre os principais investigados estão os filhos de Sérgio Luiz de Freitas Filho, o “Mijão”, considerado o número 1 do PCC nas ruas e integrante da ala conhecida como “Sintonia Final”, responsável pela coordenação das atividades da facção fora dos presídios.

De acordo com o MPSP, o objetivo é desarticular um esquema de lavagem de dinheiro usado para ocultar a origem criminosa dos lucros do tráfico de drogas. As investigações apontam transações imobiliárias e financeiras realizadas para dissimular os verdadeiros proprietários e beneficiários dos bens.

“Em dado momento da existência do grupo criminoso, iniciou-se uma série de desavenças negociais entre seus membros”, descreve a denúncia. “Nesse contexto, os investigados teriam realizado diversas operações para dissipar o patrimônio e ocultar os beneficiários.”

Prisões, mandados e confronto

Foram expedidos nove mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio judicial de 12 imóveis de alto padrão e do sequestro de valores em contas bancárias.

Durante a ação, um policial do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) foi baleado e socorrido à Unicamp, onde segue em estado estável. O suspeito envolvido no confronto morreu no local.

Na residência onde ocorreu o tiroteio, os agentes apreenderam armamentos e uma grande quantidade de dinheiro em espécie, reforçando as suspeitas de movimentação financeira irregular.

Acesse nosso canal no WhatsApp