GCAST

Morre aos 123 anos, em Coronel Vivida, no Paraná, homem que pode ter sido um dos mais velhos do mundo

Seus familiares costumavam dizer que o segredo para a longevidade era a alegria — e Sebastião era conhecido justamente por sua simplicidade e bom humor.

Por Eliane Alexandrino

Morre aos 123 anos, em Coronel Vivida,  no Paraná, homem que pode ter sido um dos mais velhos do mundo Créditos: Divulgação

O mês de agosto começou com a notícia do falecimento de Sebastião Batista dos Santos, ocorrido no dia 7, aos 123 anos, em Coronel Vivida, no Sudoeste do Paraná. De acordo com a Base Nacional, seu registro de nascimento é de 15 de março de 1902, na mesma cidade onde viveu toda a vida.

Apesar de sua idade ser amplamente reconhecida pela comunidade e por autoridades locais, Sebastião nunca foi oficialmente reconhecido pelo Guinness World Records como o homem mais velho do mundo. A ausência de alguns documentos exigidos pela entidade impediu a homologação do título. Atualmente, a pessoa mais velha do mundo reconhecida pelo Guinness é a japonesa Tomiko Iooka, com 116 anos.

Em 2022, ao completar 120 anos, Sebastião foi homenageado pela Prefeitura de Coronel Vivida com festa, bolo e o recebimento de uma placa comemorativa. Na ocasião, também recebeu uma bênção apostólica enviada pelo Papa Francisco. Seus familiares costumavam dizer que o segredo para a longevidade era a alegria — e Sebastião era conhecido justamente por sua simplicidade e bom humor.

Nos últimos dias, seu estado de saúde se agravou. Internado e sedado, ele sofreu falência de órgãos devido à idade avançada.

Casos comprovados de pessoas com mais de 110 anos despertam curiosidade e admiração. Para serem validados por instituições como o Guinness, é indispensável apresentar a documentação oficial emitida pelo cartório de registro civil onde ocorreu o nascimento. Com o passar das décadas, é comum que esses documentos sejam extraviados, mas a solução é simples: basta solicitar uma segunda via no cartório, presencialmente ou pelos canais digitais disponíveis.

Os cartórios seguem à disposição da população para garantir o direito à identidade e facilitar o acesso a documentos essenciais, preservando histórias de vida que atravessam gerações.

Texto e foto: Arpen-PR

Acesse nosso canal no WhatsApp