Menino de 8 anos que 'não acordou' para ir à escola passará por exames neurológicos: 'Na hora já me bateu outra preocupação', diz mãe
Por Giuliano Saito
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Caso foi registrado em Maringá, no norte do Paraná, momento em que a mãe tentou acordar criança. De acordo com a mão, filho relatou que a ouvia, mas não conseguia se mexer. Ambulância de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Raquel Freitas / TV Globo O menino de 8 anos que, de acordo com equipe médica, 'não acordou' para não ir à escola e por isso mobilizou uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em Maringá, no norte do estado, passará por exames neurológicos, segundo a mãe da criança. Tudo ocorreu na sexta-feira (17), quando a mãe do menino tentou acordar o filho por cerca de uma hora e a criança não reagiu. Desesperada, ela chamou por socorro. A criança acordou apenas quando sentiu a agulha no dedo para o exame de glicemia. Entenda mais abaixo. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Depois do episódio, a mãe da criança decidiu agendar exame médico para saber o que poderia ter acontecido com ele. Por questão da segurança da família, o g1 optou por não divulgar o nome deles. "Ele me disse: 'mãe, eu escutava o que vocês falavam, mas eu não conseguia abrir o olho'. Na hora já me bateu outra preocupação em levar ele para fazer exames", contou. A mãe de cinco filhos afirmou que o menino já viveu episódio parecido com o que ocorreu na última sexta-feira (17). "Ele foi passar férias na casa da avó e dormiu mais de 16 horas. Achamos estranho", disse. A mãe relatou que o menino adora ir para escola e não tem nenhum histórico de não querer estudar. O que diz o neurologista Conforme o neurocirurgião Eduardo Perin, não existe um diagnóstico concreto que possa ter ocasionado o sono profundo na criança. "É muito difícil a gente falar de uma síndrome específica para descrever o quadro dele sem ter o exame. Existe situações após crises convulsivas ou algo nesse sentido que pode acontecer", explicou. Segundo o médico, não é comum ocorrer uma situação na qual a pessoa ouve, mas não reage. De acordo com o médico Joel Agostinho Ghiraldi Darte, que atendeu a criança no dia do ocorrido, ao tocar na testa do menino, percebeu que ele estava consciente. "Ele não estava pálido e nem com o corpo frio. Fiz um estímulo na testa dele com o dedo indicador e ele mexeu a pálpebra. Ali eu sabia que estava tudo bem", disse LEIA TAMBÉM: Idosa decide entrar na faculdade de medicina e realiza sonho de ser médica: 'Acreditei que um dia seria possível' Idosa espancada dentro de casa morre após quatro dias na UTI; namorado de 79 morreu no local Relembre o caso O caso aconteceu na manhã de sexta-feira (17) no Conjunto Requião, Zona Norte da cidade. A mãe do menino ligou por volta das 7h30 para o serviço emergência, informando que tentava acordar o filho há uma hora e a criança não reagia. Uma ambulância do Samu com três profissionais – motorista auxiliar, enfermeira e médico – percorreu cerca de 10 quilômetros até o local de atendimento. "No caminho a gente foi já imaginando que poderia ser desde uma simples hipoglicemia até um mal súbito", lembra o médico Joel Agostinho Ghiraldi Darte. O despertar "definitivo", segundo a mãe da criança, aconteceu após o menino sentir a picada da agulha no dedo, para fazer o teste de glicemia. O teste foi realizado e não indicou anomalias, segundo o médico. VÍDEOS: Mais assistidos g1 PR Veja mais notícias da região em g1 Norte e Noroeste.
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