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'Estava vivendo melhor fase da vida', diz irmão de delegado de Polícia Civil que morreu após ser encontrado baleado no Parque Nacional do Iguaçu

Por Giuliano Saito


Caso foi registrado na tarde de domingo (20). Vanderson Gurgel Batista, de 38 anos, era de Fortaleza, no Ceará, e atuava há três na Delegacia da Mulher de Maringá, no norte do Paraná. Polícia Civil investiga caso. Vanderson Gurgel Batista, de 38 anos, atuava como delegado na Delegacia da Mulher em Maringá DSSD O delegado da Polícia Civil Vanderson Gurgel Batista, de 38 anos, encontrado morto no Parque Nacional do Iguaçu em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, vivia a "melhor fase da vida", segundo o irmão Anderson Gurgel Batista. "A gente está confiando no consolo de Deus para toda família. Ele estava vivendo a melhor fase da vida dele, feliz, com a esposa, filho de sete meses. Estava muito integrado, muito arrojado no seu trabalho. [...] Uma carreira sólida na polícia, foi policial militar, soldado e oficial da Polícia Militar do Ceará, a polícia estava no sangue dele", descreveu Anderson ao se referir ao irmão. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram O caso foi registrado na tarde de domingo (19). Vanderson estava com a mulher e o filho de sete meses no local, de acordo com a assessoria do parque. O delegado foi localizado no chão do banheiro após testemunhas ouvirem um tiro. Ele foi socorrido por equipes do parque, mas morreu horas depois no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu. De acordo com as investigações da Polícia Civil, a suspeita é que o tiro tenha sido disparado pela própria arma do agente. As causas ainda são apuradas. A Polícia Civil informou que imagens das câmeras de monitoramento que registraram o momento em que o agente entrou no banheiro serão utilizadas para auxílio na investigação. Corpo será sepultado no Ceará Irmão de Vanderson está em Foz do Iguaçu e afirmou que irmão será sepultado no Ceará Reprodução RPC O irmão afirmou que recebeu uma ligação informando sobre a morte de Vanderson ainda no domingo. Ele que mora em Fortaleza, no Ceará, cidade natal da família, explicou que veio a Foz do Iguaçu para reconhecer o corpo. Anderson afirmou que o sepultamento será no estado nordestino. Ele contou ainda que a família está muito abalada e que a credita que o fato tenha ocorrido por uma "fatalidade". "Toda família está muito triste, abalada. Foi uma fatalidade muito provavelmente provocada por um defeito da arma, mas isso está a cargo da delegacia especializada. O que eu posso dizer a vocês é que toda Polícia Civil aqui está acolhendo a família, cuidando, providenciando tudo que é possível", afirmou Anderson. LEIA TAMBÉM: Grávida, esposa de motorista incendiado por frentista relata medo e busca por justiça: 'Tentando manter a calma' VÍDEO: Frentista joga gasolina e ateia fogo em cliente após discussão em posto de Curitiba Menino de 8 anos finge não acordar para faltar à escola, e mãe aciona Samu, em Maringá Dedicação à polícia Conforme a Polícia Civil, Vanderson atuava na Delegacia da Mulher em Maringá. Por ter passado em primeiro lugar, pode optar pela cidade e escolheu o município no norte do Paraná. Ele entrou para corporação há cerca de três meses. Segundo o irmão, Vanderson dedicou a vida a polícia e seu legado jamais será esquecido. "Ele gostava, era dedicado à polícia, uma pessoa muito querida, muita dada, construiu muitas pontes e muitos amigos, a prova disso são todas pessoas que estão aqui com a gente", afirmou o irmão. VÍDEOS: Mais assistidos g1 PR Veja mais notícias da região em g1 Oeste e Sudoeste.