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Corregedoria arquiva três representações na Câmara de Curitiba

O corregedor Sidnei Toaldo decidiu arquivar as denúncias contra Eder Borges, João Bettega e Sargento Tânia Guerreiro na Câmara de Curitiba.

Por Eliane Alexandrino

Corregedoria arquiva três representações na Câmara de Curitiba Créditos: Assessoria

Com o arquivamento de três representações em julho, o estoque de sindicâncias da Corregedoria da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) agora é de 4 investigações. À frente do cargo desde janeiro deste ano, o vereador Sidnei Toaldo (PRD) já abriu 17 sindicâncias, para apurar denúncias de supostas infrações ao Código de Ética e Decoro Parlamentar (CEDP) no Legislativo. Das sindicâncias concluídas, 12 representações foram arquivadas e 1 foi encaminhada ao CEDP.

Os números da Corregedoria fazem da 19ª Legislatura da Câmara de Curitiba, iniciada em 2025, aquela que mais deu publicidade ao trabalho do órgão. Criada em 2011, ela começou a tornar pública a abertura e o encerramento das sindicâncias, publicando essas portarias e atos no Diário Oficial do Município, em 2020. Na época, o órgão era dirigido pelo ex-vereador Mauro Ignácio, que instituiu a nova prática no biênio 2019-2020, continuada por Amália Tortato (Novo) na gestão 2021-2022, e que agora é utilizada por Sidnei Toaldo. 

Neste mês, o Diário Oficial registrou o arquivamento, no dia 1º de julho, por meio da portaria 18/2025, da “sindicância instaurada para apuração dos fatos descritos no Processo Administrativo 624/2025, envolvendo o vereador Eder Borges [PL]”. Com texto semelhante, no dia 11, a portaria 24/2025 arquivou sindicância contra João Bettega (União), no âmbito do processo 878/2025. Já a portaria 25/2025, do dia 18 de julho, referente ao processo 822/2025, arquivou uma apuração sobre a Sargento Tânia Guerreiro (Pode).

Nos três arquivamentos promovidos pela Corregedoria da Câmara de Curitiba em julho, o vereador Sidnei Toaldo alegou “ausência de elementos suficientes que indiquem a prática de infração ético-disciplinar”. No início do ano, em abril, o corregedor pediu à Mesa Diretora da CMC a criação de um protocolo contra o sensacionalismo, em uma tentativa de moderar novas representações. Neste momento, permanecem sob análise da Corregedoria representações contra os vereadores Eder Borges (PL) e Giorgia Prates (PT), além de duas citando Camilla Gonda (PSB).

Texto e foto: Câmara Municipal de Curitiba

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