Campanha municipal busca conscientizar jovens sobre os riscos do cigarro eletrônico
O intuito da campanha “Vape Zero” é conscientizar a população, especialmente os jovens de 15 a 24 anos, sobre os riscos à saúde derivados do uso do chamado “vape”
Por Gabriel Porta

Foi lançada nesta sexta-feira (06), em evento realizado no Colégio Estadual Eleodoro Ébano Pereira, no centro da cidade, a campanha “Vape Zero”, voltada à conscientização sobre os riscos do uso de cigarros eletrônicos entre os jovens. A iniciativa é parte de um esforço municipal para ampliar o debate sobre saúde pública e uso de substâncias.
Durante o evento, o prefeito Renato Silva (PL) sancionou a lei que institui oficialmente o “Junho Branco” no município, um mês dedicado à prevenção e ao enfrentamento do uso de drogas lícitas e ilícitas. A legislação é de autoria do vereador Hudson Moreschi (Podemos) e passa a vigorar a partir deste ano.
Além do prefeito e do autor da proposta, também participaram da cerimônia os vereadores Everton Guimarães (PMB) e Rondinelle Batista (Novo), a promotora de justiça Larissa Haick Vitorassi Batistin, a gerente do Departamento de Vigilância em Saúde, Rozane Campiol, o diretor do colégio, Cleverson Trukane Miranda, a psicóloga Renata Broetto, do Núcleo Regional de Educação, o procurador municipal Lucas Fracaro e acadêmicos de Medicina da Unioeste e da FAG.
Após a sanção da nova lei, estudantes de Medicina apresentaram dados científicos e médicos sobre os impactos do cigarro eletrônico na saúde. Entre os problemas associados ao uso do dispositivo estão doenças respiratórias, cardiovasculares, transtornos mentais, dependência química e, em casos mais graves, risco de desenvolvimento de câncer.
A campanha “Vape Zero” tem como público-alvo principal adolescentes e jovens adultos entre 15 e 24 anos, faixa etária que, segundo especialistas, representa a maior parcela de usuários do cigarro eletrônico no Brasil. O objetivo é promover ações educativas e informativas ao longo do mês de junho, buscando prevenir o início do uso e reforçar os malefícios do consumo.