A atriz norte-americana Rachel Zegler, de 23 anos, revelou em entrevista recente à revista iD que enfrentou sérios problemas emocionais após protagonizar o live-action de Branca de Neve, da Disney. Lançado sob grande expectativa, o filme tornou-se um dos maiores fracassos comerciais e de crítica dos últimos anos, afetando profundamente a saúde mental da jovem artista.

Com um orçamento de aproximadamente 270 milhões de dólares, o longa arrecadou apenas 87,3 milhões nas bilheterias mundiais. No IMDb, site referência em avaliação de filmes, obteve nota 2,0 — uma das piores da plataforma. O desempenho negativo, amplamente repercutido nas redes sociais, gerou uma onda de críticas direcionadas à protagonista, que foi apontada por parte do público como responsável pelo insucesso da produção.

“Eu simplesmente não estava funcionando como pessoa”, relatou Rachel. Segundo a atriz, a pressão e a rejeição pública levaram ao desenvolvimento de sintomas de depressão e ansiedade. Em determinado momento, ela precisou interromper sua rotina profissional, retornar à casa dos pais em Nova Jersey e iniciar tratamento com acompanhamento psiquiátrico.

A nova versão de Branca de Neve, que tinha como proposta uma releitura mais contemporânea do clássico, dividiu opiniões desde o início. Críticas sobre escolhas narrativas, visuais e o elenco contribuíram para a rejeição da obra, tanto por parte do público quanto da crítica especializada.

Apesar do revés, Zegler já participou de outros grandes projetos, como Amor, Sublime Amor (2021), dirigido por Steven Spielberg, e segue envolvida em novos trabalhos. A atriz afirmou estar em processo de recuperação e espera que seu relato ajude outras pessoas a reconhecerem os impactos da exposição e da pressão pública sobre a saúde mental.