Assento mais seguro no avião? Ciência aponta posição com menor risco de morte
Estudos revelam quais lugares oferecem mais chances de sobrevivência em caso de acidente aéreo
Por Gazeta do Paraná

Apesar de a aviação comercial ser um dos meios de transporte mais seguros do mundo, o medo de voar ainda é comum. Essa insegurança aumenta após notícias sobre acidentes, como o que ocorreu recentemente na Índia, onde apenas um passageiro sobreviveu à queda de um Boeing 787.
O sobrevivente, Vishwas Kumar Ramesh, de 40 anos, estava sentado na poltrona 11A, na parte da frente do avião. O caso reacendeu a dúvida: existe um assento mais seguro dentro da aeronave?
Segundo a ciência, sim. Embora autoridades aeronáuticas não apontem um “assento ideal”, estudos e dados revelam padrões interessantes. Um levantamento da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA), citado pela revista Time, indica que os assentos localizados no terço traseiro do avião apresentam menores taxas de mortalidade. Já os assentos do meio, protegidos por passageiros dos dois lados, são considerados os mais seguros em caso de impacto.
O National Transportation Safety Board (NTSB), dos Estados Unidos, analisou acidentes desde 1971 e concluiu que passageiros na parte traseira do avião têm 69% de chance de sobreviver, contra 49% na frente e 56% próximo às asas.
Outro dado curioso: assentos do meio, na parte traseira, têm taxa de mortalidade de 28%, enquanto os do corredor, no centro da cabine, chegam a 44%.
Ainda assim, especialistas alertam que tudo depende da dinâmica do acidente. Em alguns casos, passageiros na parte dianteira sobreviveram, contrariando as estatísticas.
Para aumentar a segurança, é fundamental seguir orientações da tripulação, manter o cinto afivelado durante o voo e saber a localização das saídas de emergência. Em caso de evacuação, sair rapidamente e nunca tentar pegar a bagagem são atitudes que salvam vidas.
A conclusão é clara: embora existam posições estatisticamente mais seguras, o comportamento do passageiro em uma emergência é o fator decisivo. E o mais importante: voar continua sendo extremamente seguro.
