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Pesquisa também indicou que estado registrou 69 tentativas do crime. Neste sábado, Paraná vive o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, instituído pela feminicídio da advogada Tatiane Spitzner. Paraná é o sexto estado do país com mais casos, segundo anuário Divulgação/SMPPM 77 mulheres foram vítimas de feminicídio no Paraná em 2022, conforme a 17ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O crime, considerado o último grau da violência doméstica, ocorre quando as vítimas são mortas apenas pelo fato de serem mulheres. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Conforme o anuário, desenvolvido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o número de 2022 teve leve alta, de 1,9%, em comparação ao dado registrado em 2021, quando o Paraná teve 75 feminicídios. A pesquisa revelou, ainda, que o Paraná é o sexto estado do país com mais feminicídios. São Paulo: 195 Minas Gerais: 171 Rio de Janeiro: 111 Rio Grande do Sul: 110 Bahia: 107 Paraná: 77 No primeiro semestre de 2023, segundo dados do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), o Paraná teve 128 feminicídios. CICLO DA VIOLÊNCIA: saiba como identificar Violência contra a mulher: como pedir medida protetiva de urgência Tentativas de feminicídios em 2022 A pesquisa também mostrou que as tentativas de feminicídio tiveram alta de 1,2% no ano passado. Em 2022, foram registrados 69 casos. Em 2021, 64. Também no ano passado, o anuário revelou que a Justiça distribuiu mais medidas protetivas do que em 2021. Medidas protetivas distribuídas em 2022: 41.276 Medidas protetivas distribuídas em 2021: 39.462 A alta foi de 3,8%. Paraná tem dia estadual de combate Neste sábado (22), o Paraná vive o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, data instituída por lei em 2019 e que relembra a morte da advogada de Guarapuava, Tatiane Spitzner. A data foi criada para lembrar de todas as vítimas deste tipo de crime. Advogada Tatiane Spitzner foi vítima de feminicídio em 2018 Reprodução Tatiane morreu em 2018, após ser jogada pelo então marido, Luís Felipe Manvailer, do 4º andar do prédio em que moravam. O caso teve repercussão nacional e internacional. Manvailer foi condenado, em 2021, a 31 anos de prisão. Em Guarapuava, uma passeata no Centro da cidade marcou o dia de combate. Cruzes também foram expostas em uma das praças do município em lembrança às vítimas de feminicídio no Paraná. No mesmo local, equipes da OAB Guarapuava deram orientação jurídica gratuita para mulheres. Em Curitiba, manifestantes fizeram uma caminhada que passou por ruas da capital. Depois, se concentraram no calçadão da Boca Maldita. Centenas de pessoas participaram da ação, muitas delas vestindo branco e carregando cartazes. VÍDEOS: promotora de Justiça fala sobre características de casos de feminicídio e violência contra mulher Veja mais notícias do estado em g1 Paraná.
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