Álbum gravado por Elza Soares em estúdio, com músicas inéditas, tem edição adiada para 2023
Por Giuliano Saito
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Ideia é que o disco celebre os 70 anos da apresentação vitoriosa da cantora, em 1953, no programa de calouros de Ary Barroso. Elza Soares (1930 – 2022) canta samba inédito de Ivone Lara (1922 – 2018) e Pedro Loureiro no álbum gravado no segundo semestre de 2021 no estúdio Tambor Victor Affaro / Divulgação ♪ O álbum gravado por Elza Soares (1930 – 2022) no estúdio carioca Tambor no segundo semestre de 2021, com produção musical de Rafael Ramos e com repertório composto essencialmente por músicas inéditas assinadas por mulheres, teve o lançamento adiado para 2023 pela gravadora Deck. Antes previsto para ter sido editado neste segundo semestre de 2022, o disco – intitulado No tempo da intolerância – ficou para o próximo ano porque a ideia do diretor artístico do álbum, Pedro Loureiro, é celebrar em 2023 os 70 anos de carreira da cantora carioca, tomando como ponto de partida a apresentação de Elza, em 1953, no programa Calouros em desfile, comandado por Ary Barroso (1903 – 1964) na rádio Tupi. A performance da cantora debutante, ao dar a voz rouca ao samba-canção Lama (Paulo Marques e Aylce Chaves, 1952), valeu a Elza a vitória no programa e, dali em diante, a cantora se profissionalizou e começou a cantar na noite carioca. Com músicas como No compasso da vida, samba de Dona Ivone Lara (1922 – 2018) que ganhou letra de Pedro Loureiro em parceria póstuma, o álbum No tempo da intolerância sairá em 2023 para ser o principal acontecimento do ciclo de homenagens pelos 70 anos dessa apresentação histórica que se tornou o primeiro passo na trajetória transcendental de Elza Soares no planeta fome.
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