Sogra suspeita de envenenar nora também é investigada por morte de filha

O Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, apura a possível ligação de Elizabete Arrabaça na morte da nora, Larissa Rodrigues, encontrada morta no fim de março, e na morte de sua própria filha, Nathália Garnica, ocorrida em fevereiro deste ano.

Inicialmente considerada natural, a morte de Nathália passou a ser investigada como homicídio após a chegada de um laudo toxicológico do Instituto Médico Legal (IML), que indicou envenenamento por “chumbinho” — um veneno proibido usado para controle de pragas, como ratos. A polícia abriu um inquérito separado para apurar as circunstâncias desse óbito.

Além disso, Luiz Antonio Garnica, médico e irmão de Nathália, também está sob investigação. Ele e Elizabete, sogro e sogra de Larissa, já foram ouvidos pela polícia, mas novos depoimentos serão colhidos para esclarecer a participação de ambos nos casos.

O delegado responsável, Fernando Bravo, afirmou:
“Nós vimos uma semelhança e desde já instauramos um inquérito apartado para apurar as circunstâncias da morte da Nathália.”

As equipes policiais também analisam os celulares e computadores de Luiz e Elizabete em busca de informações que possam contribuir para as investigações.

Relembre o caso Larissa Rodrigues

Larissa Rodrigues, professora, foi encontrada morta pelo marido na manhã do dia 22 de março, no apartamento do casal, no bairro Jardim Botânico, zona sul de Ribeirão Preto. A polícia levantou suspeitas sobre Luiz Antonio após ele tentar limpar o local do crime e pelo modo como localizou o corpo, já em rigidez cadavérica — atitudes interpretadas como tentativa de ocultar provas.

Testemunhas relataram à polícia que, cerca de 15 dias antes da morte de Larissa, Elizabete Arrabaça procurava comprar “chumbinho”, cuja venda é proibida.

Com informações da CNN