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Silva volta à gravadora Som Livre, em movimento inesperado, após dois álbuns editados pelo selo Farol Music André Rola / Divulgação Som Livre ♪ ANÁLISE – Silva debutou no mercado fonográfico em 2011 com a edição de EP autoral batizado com o nome do cantor, compositor e músico capixaba. Mas foi no ano seguinte que, contratado pelo selo slap (da gravadora Som Livre), Silva começou a ganhar projeção na cena indie brasileira, a partir da edição do álbum Claridão (2012), antes de migrar para o mainstream com discos de pegada e repertório mais pop. Ainda assim, o retorno do artista para a Som Livre – após ter editado os álbuns Cinco (2020) e De lá até aqui (2021) pelo pequeno selo fonográfico Farol Music – é movimento inesperado que sinaliza que, para cantores que querem continuar transitando pelo mainstream, as grandes gravadoras ainda representam certa sedução. Mesmo sem o poder decisivo de outrora, as companhias ainda são cartas que permanecem dentro do jogo fonográfico, sobretudo no que se refere à divulgação e ao marketing que podem impulsionar o sucesso de um disco. Com dez álbuns lançados entre 2011 e 2021, Silva prepara o 11º álbum – de conceito ainda mantido em sigilo – já de contrato assinado com a Som Livre. A previsão é a de que o álbum saia até dezembro. Já o primeiro single deve ser apresentado já em novembro. Mercados à parte, Silva vive ótimo momento artístico, tendo atingido ponto de maturação pop com o último álbum de músicas inéditas, o já mencionado Cinco.
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