Secretaria de Saúde de Foz reduz tempo de espera em especialidades médicas
De janeiro a agosto, filas diminuíram em neurologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ginecologia
Por Da Redação

A Secretaria Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu tem registrado avanços significativos na redução do tempo de espera por consultas em especialidades médicas. Segundo dados divulgados pela pasta nesta segunda-feira (25), entre janeiro e agosto de 2025, áreas como neurologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ginecologia apresentaram diminuição expressiva nas filas, resultado de uma série de ações implementadas sem aumento no orçamento da pasta.
Entre as medidas adotadas estão a realização de mutirões, como o de ginecologia em março que ofertou 330 consultas, a busca ativa de pacientes com cadastros desatualizados e a maior integração entre os serviços de saúde.
“Sabemos que ainda há muito a ser feito, mas em oito meses tivemos avanços importantes. Nossa intenção é diminuir ao máximo o tempo de espera em todas as especialidades”, afirma o secretário de Saúde, Fabio de Mello.
Segundo ele, a secretaria também trabalha em novos editais para contratação de médicos e em parcerias com instituições como AFA, Apae e CENNI, a fim de ampliar o acesso a especialidades em que o município possui menos profissionais, como neuropediatria e gastropediatria.
Avanços comprovados
Os números mostram a melhora no atendimento:
-
Oftalmologia – fila caiu de 2.632 para 1.380 pacientes, uma redução de 48%;
-
Otorrinolaringologia – de 563 para 325 pacientes, redução de 42%;
-
Ginecologia – de 5.900 para 3.033 pacientes, redução de 48%;
-
Neurologia – de 1.049 para 542 pacientes, redução de 49%.
Em todas essas áreas, o tempo médio de espera para o primeiro atendimento agora varia entre 30 e 60 dias.
A diretora de Atenção Especializada, Tatiane Elias, lembra que zerar as filas é praticamente impossível, já que a demanda é contínua, mas destaca o impacto da estratégia:
“Estamos modernizando nosso sistema para agilizar a busca ativa e reduzir o número de pacientes com pendências. Mas é fundamental que a população mantenha os dados de contato atualizados nas Unidades Básicas de Saúde”, reforça.
