Ponto 14

SAUDE NOS “CONGESTIONAMENTOS”

Se nessa área de comandados o clima é verdadeiramente massacrante, também nos cabe imaginar o que acontece no estado de espírito do Secretário de Saude, um servidor comprovadamente competente, mas com passos e ações limitados

Por Paulo Martins

SAUDE NOS “CONGESTIONAMENTOS” Créditos: Marcelo Camargo/EBC

Em vários dias de passado recente, por aqui, nosso enfoque foi chamar a atenção sobre os reflexos negativos que um sistema de trânsito mal estruturado pode causar no estado de espírito das pessoas que enfrentam diariamente essa ebulição viária, a angústia em sinaleiras mal sincronizadas, em cruzamentos também massacrantes, enfim, tudo o que amarrota qualquer estado de espírito nisso que em Cascavel chamam de processo viário. Pois bem, transferindo esse emaranhado de problemas para a nossa área de saúde publica, sabem quem pode também estar sendo vítimas desses ásperos sintomas, produzindo gastrites, mau humor, depressão e outros males a cada hora, a cada dia ? Os funcionários da saúde. Assistimos observações de uma profissional dessa área e, através de justificados argumentos que desfilou, convenceu que esses profissionais passam por verdadeiros dramas a cada dia e, por isso seria compreensível, de parte daqueles que deles precisam, levar em conta certas falhas, certos atendimentos, até certas caras feias. Diante das necessidades eles são poucos, principalmente nas chamadas UPAS. Cada um precisa se desdobrar em dois ou três diante do volume de necessário atendimento e números foram revelados, inspirando mais uma perversidade do que números, perversidade tanto para os poucos funcionários dessa área da saúde como para quem deles precisa. E como disse ainda a denunciante, apontando também para a falta de medicamentos, promessas é que não faltaram...Assim, imaginem como chegam em casa...imaginem que cargas emocionais são obrigados a carregar, a administrar em seus íntimos, imaginem seus estados de espírito não apenas carregando as mazelas da profissão mas, principalmente, pelo fato de terem que cobrir lacunas, preencher setores que carecem de contratações que nunca foram honradas. Existem os maus no setor ? Sim, há em todo lugar, mas nessa área da saúde seriam maus ou punhados e punhados de estressados ? E se nessa área de comandados o clima é verdadeiramente massacrante, também nos cabe imaginar o que acontece no estado de espírito do Secretário de Saude, um servidor comprovadamente competente, mas com passos e ações limitados, pois se vê obrigado a tentar “fazer esse barco navegar” em águas caudalosas, barco que, aproveitando a metáfora, lhe é entregue até mesmo sem remos. Assim é que, se ao invés de investimentos na propagação, nos meios de comunicação, de obras físicas em tom de marketing politico se investissem esses recursos na área em que o secretário tenta se mexer, claro está que um trabalho bem mais útil poderia estar sendo praticado em amparo à própria saúde.  

GRIFE 

Nesta semana mais cristã que as demais,o que desejamos a todos nossos leitores é a maior carga possível que prazeres e felicidades que possam conduzir em seus corações.

FOLHETINS 

Grande parte da imprensa brasileira (“aqueles” órgãos abjetos que hoje todos nós sabemos identificar) virou mercadoria. Eles – os mascates da palavra escrita – negam no assentimento, mas confirmam na prática. Amancebaram-se com a mais abjeta das vilanias desse ramo: “A Subjetividade”. No campo da metáfora...isso é quase o mesmo que bater na mãe.   

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É racismo insultar algum negro chamando-o de macaco, ou mesmo de negro// É homofobia chamar homossexual de viado ou de bicha...dá processo, dá serviços comunitários, pode dar cadeia./// Mas insultar determinados valores culturais, familiares e comportamentais – valores que não foram alterados, não foram substituídos, e passaram a ser humilhados através de beijos em público entre homens ou entre mulheres...Isso dá o que ? Não dá nada! No Brasil, aquela velha frase – uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa – que não diz nada, mas ao mesmo tempo diz tudo, é que está colocando a sociedade num invólucro único, sem apelação ao respeito exigido ao outro lado da moeda que querem colocar virado para baixo /// A petista e tida como intelectual Marilena Chauí, em público, com microfone na mão, sob risadas de Lula e seus chamados companheiros, afirmou: “Eu odeio a classe média...Eu tenho verdadeiro ódio da classe média”!!!! A única reação foram as risadas...e nada mais. Autores de novelas, a maioria navegando em suas preferências e referências sexuais, colocam dentro dos lares brasileiros verdadeiras lavagens mentais em torno de alterações de comportamentos sexuais – o beijo entre mulheres está explodindo hoje nas páginas e em campanhas - enquanto ao outro lado, o lado cujos valores são os ortodoxos, resta apena a alternativa de assistir e engolir o prato indigesto, de forma constrangida pela presença na sala de filhos e filhas, netos e netas.// Afinal, que país é esse nós já cansamos de saber, mas até quando irá esse país pautar seus caminhos sociais pela falsidade, pela parcialidade, pelos direitos de minorias que passaram a se sobrepor a deveres de respeito a valores construídos ao longo de séculos pela maioria??? Atentado ao pudor – por em público - até então era reprimido e punidor por lei, mesmo entre homem e mulher...deixou de ser se esse atentado for entre inquilinos do mesmo sexo??? Pelo que disse Chauí – pela proposta de Lula para uma guerra civil entre irmãos – pelos “direitos de minorias” que estão se sobrepondo sem os necessários respeitos e principalmente o dever de respeitar a formação de outros, constata-se, desgraçadamente, que não aceitam nem mesmo um “equilíbrio” desses mesmos direitos...o que demonstram querer é estar acima do direito dos outros. É dever reconhecer e respeitar direitos das minorias, mas é dever delas também se convencerem que esses direitos “são iguais”...e dicotômicos, assim, a sua moral pode não ser a nossa e a nossa pode não ser a sua, por isso, vá para um quarto, feche a porta e...aqui fora, sejamos amigos, numa boa convivência.   

MESA DE BAR  

O pai judeu falou: 

- Isac já fez ? 

- já Babai. 

- Jacob já fez ? 

- Já,Babai 

- Sarah já fez ? 

- Já, Babai. 

- Raquel já fez ? 

- Já Babai. 

Então, pode dar a descarga. 

- Garçom;;;Mais uma gelada, por favor !

 

Créditos: Paulo Martins