Salvem nossas crianças!

"A mobilização da sociedade será decisiva para barrar essa medida."

31/03/2025 15h44 Atualizado há 2 dias

Créditos: Foto: Christian Bowen/Unsplash

Está acontecendo: no fim de 2024, o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) aprovou uma resolução que permite que menores de idade realizem aborto sem o consentimento dos pais. A deputada Chris Tonietto (PL/RJ), junto com outros 42 deputados, apresentou o Projeto de Decreto Legislativo 3/2025 para sustar os efeitos da Resolução 258/2024 do CONANDA.

Na justificativa do projeto, Chris Tonietto foi clara: não existe “aborto legal” a ser promovido pelo Estado. O artigo 128 do Código Penal apenas isenta de pena, por razões específicas, mas não legaliza o aborto como política pública. A Resolução do CONANDA, como ela aponta, é ilegal e atenta contra o mais básico dos direitos humanos: a vida.

A boa notícia é que esse decreto legislativo, se aprovado pela Câmara e pelo Senado, não precisa passar pelo presidente da República. Mas para que isso aconteça, a pressão popular precisa ser forte, constante e imediata.

Sigamos mulherando

(Parte I)

Será que existe alguma coisa de diferente na amizade entre mulheres, que a torna especial? As mulheres costumam fazer muitas coisas juntas. Não é raro vê-las em pares ou em grupo no cinema, fazendo compras, viajando, olhando vitrines, andando no parque, indo a shows, à exposições, almoçando, e tudo isso sem parar de conversar...

(Parte II)

Romances, relacionamentos, rompimentos, perdas, filhos, profissão, roupas, menstruação, TPM, menopausa, exercícios, sexo, etc., assunto é que não falta! Uma grande amiga minha chama de “sair para mulherar” essas tantas atividades que fazemos juntas enquanto, ao mesmo tempo, vamos falando da vida.

(Parte III)

As mulheres trocam confidências, expõem aquilo que vivem e seus conflitos, bordam e tricotam (literal e metaforicamente), brigam, acompanham e cuidam umas das outras, numa troca recíproca e coletiva.

(Parte IV)

Nas muitas atividades em companhia das amigas, aparentemente tão triviais, fios da subjetividade de cada uma de nós se entretecem e nos ajudam a virar mulher, a ser mãe, a ser amiga, a casar, a ter filhos, a descasar, a trabalhar, a enfrentar a saída dos filhos de casa, a voltar a namorar, a passar pela menopausa, a envelhecer, a fazer os lutos e tantas outras coisas.

(Parte V)

A vida seria muito mais dura se não fossem pelas irmãs-amigas, amigas-irmãs, com as quais podemos falar e elaborar tanto as dores como as delícias que vamos experimentando ao longo da estrada. “Mulherar” ajuda a fabricar tecido psíquico, um tecido que vai sendo bordado coletivamente, criando novos desenhos e novas formas de pensar e dar sentido às nossas vivências e à nossa história.”

(Texto da psicanalista Helena Albuquerque)

É incrível o elo de uma amizade. Parece que tudo se encaixa, que em um olhar tudo passa a ser entendido, que quando um não tá bem, o outro sente, e assim vai, um zelando e cuidando do outro. Fora isso, as verdadeiras amizades não permitem que ninguém julgue o amigo, é como se só eu pudesse falar de você e você de mim e, se mais alguém tenta fazer isso, encontra um grande problema, pois a pessoa não tem o direito de fazer isso.

"Ele setentou"!

Vanderlei Costa, que fez história na noite cascavelense como proprietário do Cowboy Saloon, fundado em fevereiro de 1993 e onde por mais de 20 anos foi endereço obrigatório da moçada e dos com mais de 40 também, para shows, bailes e eventos. Vanderlei trouxe para seu icônico local os mais expressivos nomes da música sertaneja, popular e internacional.

Cansado, resolveu ser fazendeiro, mas deixou saudades... Na noite de 28 de fevereiro, comemorou seus setentinhas em alto estilo, reunindo uma parcela da legião de amigos que possui, no Clube do Vaqueiro, anexo ao Cowboy, com cardápio caprichado – costelão, regado a chopinho gelado – que se estendeu até altas horas.

Fotos: Arquivo pessoal