Samba da Villa e Capivara Move organizam a primeira edição do Sambão

 

Os leitores mais conectados nas redes sociais podem já ter se deparado com o seguinte “ditado” que circula pelas redes: “Isso representa o Brasil mais do que futebol e samba”, usado para se referir a elementos que fazem parte, não só da cultura, mas do dia a dia dos brasileiros. 

O dito popular digital não surgiu por acaso, o samba é considerado patrimônio imaterial da cultura brasileira, e seus populares instrumentos, como o tamborim, pandeiro, cuíca, repique de mão, entre outros, também são considerados patrimônios culturais imateriais brasileiros, pela lei 14.991/2024, publicada no Diário Oficial da União. 

Segundo registros, o samba teria surgido no início do século 20, a partir de referências trazidas pela cultura africana ao território brasileiro. 

E é para celebrar esse ritmo, que o grupo cascavelense Samba da Villa e a feira criativa Capivara Move organizam, neste sábado (14), a partir das 14 horas, no espaço Cool Hall, a primeira edição do festival de samba e cultura afro-brasileira, denominado de Sambão. 

A programação do primeiro Sambão é composta por nove horas de atividades e muita música, para celebrar, não só o ritmo musical, mas toda a cultura afro-brasileira.

Segundo uma das representantes do grupo Samba da Villa, Tays Villaca, o evento é uma forma de acessibilizar este elemento da cultura brasileira: “A ideia é que culturalmente também tenhamos um espaço onde o pessoal possa beber da fonte da cultura brasileira, tendo o samba como base. Esse ritmo, que carrega tanta história e resistência, merece esse espaço de destaque. É um encontro para celebrar quem somos, e para que possamos nos conectar com nossa identidade cultural”, explica. 

Para isso, como já citado anteriormente pela reportagem, o Sambão contará com nove horas de programação, envolvendo muita música, dança, rodas de conversa e mais, tudo no espaço do Cool Hall, que será dividido em setores em homenagem a grandes nomes do samba brasileiro. 

Segundo o cronograma da programação, o evento será aberto a partir das 14 horas, com apresentações dos artistas “Preta-tá” e “Macumba Beats”, no espaço da “Pracinha da Capivara Alcione”. 

A partir das 14h30, no auditório “Cool Hall Clara Nunes”, acontece a exibição do documentário “Cultura Kaingang-Kanghgág Jykre”. Após o filme, está programada para acontecer uma roda de conversa com a indígena Ádana Garigsãnh Bernardo. 

A partir das 15h30, no mesmo espaço, acontecerá a exibição do documentário “Samba de Santo, Resistência Afro-Baiana”. 

A partir das 15h30, as atividades passam a acontecer no palco externo denominado de “Dona Ivone”. A partir deste momento, a música invade a programação do Sambão, com a apresentação do grupo “Atabaque Quebrando Barreiras”. 

Às 17h30, a música continua, com a apresentação do grupo carnavalesco “Unibloco”. A partir das 18h30, é a vez do Clube do Choro de Cascavel chegar para enriquecer o repertório das apresentações. O Samba Da Villa se apresenta a partir das 19h30. 

Para encerrar as apresentações no espaço, às 21 horas, o grupo Samba do Claudião chega para agitar a galera com a saideira. 

Mas, como já dizia o artista Arlindo Cruz: “o show tem que continuar”. A continuação do evento será realizada a partir das 23 horas, em um “circuito off”, no espaço do Bar Nova Ordem, onde o DJ Milo apresentará um set recheado de brasilidades. 

Além das atividades agendadas, o evento também contará com outras atrações, que devem permanecer acontecendo ao longo de toda a programação, como: exposição de artes, artesanatos Kaingang, brechós e marcas autorais. Além disso, também devem marcar presença, trancistas e tatuadores locais. 

A programação também contará com praça de alimentação, recheada de opções, para que o público possa recuperar as energias e aproveitar o evento até o final. 

Reforçando o recado, o grupo Samba da Villa e o coletivo Capivara Move realizam o primeiro festival de samba e cultura afro-brasileira, o Sambão, neste sábado (14), das 14 às 23 horas, no espaço CoolHall, localizado na rua Paraguai, número 885, bairro Alto Alegre, em Cascavel. 

A entrada para o Sambão é completamente gratuita. 

 

“A ideia é que culturalmente também tenhamos um espaço onde o pessoal possa beber da fonte da cultura brasileira, tendo o samba como base. Esse ritmo, que carrega tanta história e resistência, merece esse espaço de destaque. É um encontro para celebrar quem somos, e para que possamos nos conectar com nossa identidade cultural”

-Tays Villaca 

Organizadora 

 

Créditos: Redação