GCAST

Sabores do Natal: tradição, história e receitas que não podem faltar na ceia

Da origem do Natal às curiosidades sobre o chester, passando por receitas clássicas como chester recheado e rabanadas na air fryer, a coluna traz sabor, memória e afeto para a ceia natalina

Por Chef Ângelo Omar

Sabores do Natal: tradição, história e receitas que não podem faltar na ceia Créditos: Reprodução Internet

Todo ano é o mesmo dilema quando adentramos ao mês de dezembro, festas natalinas e ano novo, cardápio sempre diferente, mas, muitas vezes caímos no mesmo, com isso procurei aqui dar algumas sugestões diferentes para suas festas....

Celebrado no dia 25 de dezembro, uma das festas mais importantes do cristianismo, o Natal, onde comemoramos o nascimento de Jesus Cristo, sendo o ponto de referencia de paz, fraternidade e do amor ao próximo.

Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV que o 25 de dezembro foram estabelecidos como data oficial de comemoração. 

Na Roma Antiga, o 25 de dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.

As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três reis Magos chegarem até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus. Atualmente, as pessoas costumam montar as árvores e outras decorações natalinas no começo de dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal.

Comidas que não podem faltar em nossa mesa neste natal e ano novo, como panetone, rabanadas, peru, chester, farofa, salpicão, camarão e saladas.

Não esquecendo que cada família tem a tradição do amigo secreto ou amigo oculto, para alegria das crianças de todas as idades... Algumas curiosidades sobre a Ceia de Natal. 

O tradicional Jantar de Natal que é servido aos amigos e familiares é um dos fatos mais interessantes e estão relacionados com as receitas, cada família possui sua "formula secreta", aquele tempero que só a mãe ou a avó sabe, peculiaridades que dão um sabor especial para essa data.

Aqui no Brasil as receitas de ceia de Natal mais tradicionais envolvem peru, pernil ou chester além das farofas, salpicão, massas, bacalhau, rabanada etc. Por sermos um país com diversas origens o Jantar de Natal ganhou pratos típicos de várias regiões do mundo. Independente da receita o que realmente vale é a confraternização, a reunião de familiares, amigos em volta de uma mesa repleta de guloseimas para festejar o nascimento de Jesus.

Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. 

Na Roma Antiga, o 25 de dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.

As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três reis Magos chegarem até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus. Atualmente, as pessoas costumam montar as árvores e outras decorações natalinas no começo de dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal.

Chester: mito, história e curiosidades

Desde 1982, quando chegou à fama, que o Brasil fala de suas coxas e seu peito. Mas, diferentemente de outras beldades, o Chester não atrai só admiração mas desconfiança. Culpa da própria Perdigão, que cria os bichos em segredo, dando margem a teorias da conspiração. Que fique claro: o Chester é só um frango. Grande, fruto de 12 anos de seleção artificial e meio desengonçado, mas um frango.

Essa história começou em 1979, quando Sadia e Perdigão nem imaginavam que um dia seriam a mesma empresa. Coube a um executivo da última, Saul Brandalise Jr., a missão de criar uma alternativa para o peru de Natal da concorrente, um sucesso de vendas. Brandalise enviou aos EUA dois técnicos, que voltaram com 11 linhagens de uma galinha escocesa. Elas foram direto para a avícola Passo da Felicidade, em Tangará, no interior catarinense. A granja ficava no meio de uma reserva de araucárias, protegendo as aves de contaminação e garantindo sigilo. Em 1982, após 3 anos de desenvolvimento, surgiu no mercado o Chester – marca registrada que vem do inglês chest (“peito”). Anos depois, apareceu o “Chester da Sadia”, o Fiesta, outro superfrango.

O Chester é alimentado à base de milho e soja, e é selecionado para ter cada vez mais peso com menos gordura. Tudo, diz a marca, sem qualquer tipo de medicamento, antibiótico ou hormônio anabolizante.

Altura: 60 cm

Peso: 4 kg

Abate: Em 50 dias para os machos; 35 dias para fêmeas (vendidas como frango comum)

Conte na ceia: Achar um Chester é fácil. Difícil é achar um ovo de Chester. Sua produção é controlada e a venda é proibida, para manter o bicho exclusivo da marca Perdigão. 

FELIZ NATAL A TODOS E UM PRÓSPERO 2025, REPLETOS DE REALIZAÇOES

A TODOS UM TRIPLICE FRATERNAL ABRAÇO

Receita de chester recheado para a ceia

Ingredientes
1 chester
1 ½ de água
5 colheres de sopa de vinagre
1 copo de água
2 dentes de alho amassado
1 cebola picada
1 colher de chá de sal

Ingredientes do recheio

3 colheres de sopa de manteiga
1 cebola picada
1 dente de alho amassado
1 colher de chá de sal
2 cenouras raladas
2 colheres de sopa de cebolinha cortada
1 ½ xícara de farinha de milho amarela

Ingredientes da calda

  • Suco de 5 laranjas

  • 1 colher de sopa de açúcar

  • 1 colher de sopa de manteiga

  • 3 cravos da índia

Modo de preparo do chester

Lave o chester, por dentro e por fora. Em uma bacia, coloque-o com a água e o vinagre e deixe por 20 minutos, retire e deixe secar.

Em um liquidificador, coloque 200 ml de água, os 2 dentes de alho amassados, 1 cebola e bata tudo. Esse será o tempero do chester.

Despeje o tempero em cima do chester seco, tomando cuidado para que todas as partes estejam cobertas com esse molho, tanto por dentro como por fora. Deixe na geladeira durante 12 horas para pegar o gosto do tempero.

Modo de preparo do recheio

Em uma panela, coloque a manteiga e espere derreter, em seguida acrescente a cebola e deixe dourar, depois coloque o alho amassado, coloque uma pitada de sal, adicione a cenoura e deixe durante 2 minutos no fogo, mexendo sempre para não queimar. Retire o recheio do chester do fogo, acrescente a cebolinha e a farinha de milho, misture bem para incorporar os ingredientes.

Modo de preparo da calda

Em uma panela, coloque a manteiga e espere derreter, despeje o suco de laranja, o açúcar, os cravos da índia e misture bem. Deixe no fogo durante 5 minutos.

Finalizando

Pegue o chester temperado e coloque em cima de uma assadeira. Abra a ave e coloque todo o recheio dentro, cubra bem toda a parte interna. Costure a parte em que colocou o recheio e amarre as coxas com uma linha. Tampe a assadeira com papel alumínio. Leve a carne ao forno pré-aquecido a 200º C durante 2 horas. Dica: depois do preparo, não se esqueça de tirar as linhas usadas para costurar e amarrar as coxas.

Retire o papel alumínio, coloque um pouquinho do molho de laranja, o suficiente para cobrir toda a parte de cima do chester e deixe até dourar. Retire do fogo e despeje o restante do molho. Coloque em uma travessa bonita e própria para essa data e está pronto para servir.

Dica

Se quiser, pode adicionar ingredientes como uva-passa, nozes e castanha de caju ao recheio, logo após ter retirado do fogo. Sirva o chester com acompanhado do arroz de Natal.

Rabanadas na air fryer: tradição com praticidade

Ingredientes:

3 pães franceses (amanhecidos)

2 ovos

1 xicara de (chá) leite 

2 colheres de (sopa) açúcar OU ⅓ xícara de (chá) leite condensado

1 colher de (chá) essência de baunilha (opcional)

DECORAÇÃO:

açúcar refinado a gosto

canela em pó a gosto

Modo de Preparo:

Corte os pães, de preferência amanhecidos, em fatias com distância de 2 dedos. E reserve.

Pegue um recipiente e coloque os ovos e bata-os ligeiramente com um batedor ou garfo. 

Depois acrescente o leite, a essência de baunilha, opcional, e o açúcar ou o leite condensado. Misture muito bem.

Pegue as fatias cortadas e mergulhe cada uma delas nessa mistura e deixe escorrer o excesso.

Depois de molhadas, leve-as a Airfrayer colocando a quantidade que dê para ficar uma do lado da outra e ponha em 200°C por 8 minutos ou até dourar.

Em um outro recipiente misture o açúcar e a canela na quantidade de sua preferência.

Fatias prontas, agora é só polvilhar ou passar na mistura de açúcar e canela. Repita esse processo até terminar todas as fatias. 

E pode servir logo em seguir!

Curiosidades sobre a Receita de Rabanada

Sabemos que a rabanada ou fatia dourada, como alguns falam; se tornou um prato tipicamente natalino para os brasileiros há muitos anos.

Mas, para falar a verdade, essa receita é bem antiga, mais precisamente do século XV, e que foi inicialmente criada pela necessidade de reaproveitamento de pães amanhecidos, pois a alimentação era bem escassa nessa época.

E existem histórias que contam que a rabanada foi importante também para as mamães antes e depois do parto, porque auxiliava na produção de leite materno, daí utilizavam o nome “fatia de parida”, pois sempre era oferecido para elas.

Mas, não se sabe ao certo de onde se originou essa receita, já que tem vários tipos de rabanadas pelo mundo como por exemplo na França, que tem uma grande influência nesse prato, onde se chama “Pain perdu” (pão perdido), ou na Inglaterra que é conhecida como “Eggy Bread” (pão de ovo).

Porém, ela muito se remete a Portugal, tanto que foram eles que trouxeram para o Brasil na era colonial, e até nos tempos de hoje é feita em todo o país, principalmente no período de Natal, até porque essa receita possui um significado maior: o pão – ingrediente principal – traz a representatividade do corpo de Cristo, fazendo com que essa iguaria seja muito mais apreciada nessa celebração.

Acesse nosso canal no WhatsApp