Renatinho Bokaloka, cantor morto aos 48 anos, deixa discos associados ao pagode da década de 1990
Por Giuliano Saito
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♪ OBITUÁRIO – Velado e enterrado neste sábado, 7 de janeiro, dois dias após ter morrido em hospital da cidade do Rio de Janeiro (RJ), vítima de infarto, Renato Cesar Alves de Oliveira (1974 – 2023) – o cantor carioca conhecido popularmente como Renatinho Bokaloka – sai de cena como uma voz associada ao pagode projetado nos anos 1990. Foi no embalo do estouro de grupos como Raça Negra e Só pra Contrariar naquela década que surgiu o grupo de pagode Água na Boca – mais tarde rebatizado Bokaloka –com Renatinho no posto de vocalista. Criado em 1995, o grupo permanece em cena, embora, da formação original, houvesse somente a marca de Renatinho como cantor e a presença de Toninho Branco como cavaquinhista e arranjador. O grupo carioca estreou no mercado fonográfico pela Indie Records, gravadora pela qual lançou em 1997 o primeiro álbum, Você vai se amarrar. O segundo, Apaixonado, chegou às lojas em 1998. Já o terceiro, produzido por Bira Hawaí com Anderson Leonardo e editado em 1999, se chamou Bokaloka e emplacou o sucesso Duas paixões, samba composto por Renato em parceria com Toninho Branco. A partir dos anos 2000, o grupo Bokaloka entrou na onda dos álbuns ao vivo, aproveitando a ascensão e o apogeu do DVD, formato então popular no mercado brasileiro. São dessa fase discos como De verdade (2002), Bateu emoção ao vivo (2004), Tá na hora – Ao vivo (2006), todos produzidos por Leandro Sapucahy. A discografia do Bokaloka também inclui os álbuns Falando sério (2008) e Samba de rua (2011), ambos gravados em estúdio, reverberando a estética do pagode dos anos 1990.
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