Alexandre Curi

Receita Federal de Ponta Grossa arrecada R$ 5,4 bilhões no primeiro semestre de 2025

O valor é 8,40% superior ao registrado no mesmo período de 2024, que foi de R$ 4.988.706.611,00

Por Da Redação

Receita Federal de Ponta Grossa arrecada R$ 5,4 bilhões no primeiro semestre de 2025 Créditos: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Delegacia da Receita Federal do Brasil em Ponta Grossa (DRF/Ponta Grossa), responsável por 64 municípios da região, arrecadou R$ 5.407.570.318,00 em tributos fazendários e previdenciários entre janeiro e junho de 2025. O valor é 8,40% superior ao registrado no mesmo período de 2024, que foi de R$ 4.988.706.611,00. Descontada a inflação (IPCA), o aumento real foi de 3,05%.

O desempenho mensal variou ao longo do semestre. Em janeiro, a arrecadação foi de R$ 1,05 bilhão, alta nominal de 3,67%, mas queda real de 0,85%. Fevereiro registrou R$ 793,2 milhões, crescimento real de 4,79%. Março teve alta expressiva: R$ 814,8 milhões arrecadados, com avanço real de 12,17%. Em abril, foram R$ 982,8 milhões, 6,52% acima em termos reais.

Em maio, o valor arrecadado foi de R$ 934,2 milhões, com queda real de 3,19%. Já junho somou R$ 832,1 milhões, aumento nominal de 7,26% e real de 1,82% em relação ao mesmo mês de 2024.

Segundo a Receita Federal, o desempenho de junho foi impulsionado por diversos fatores. A arrecadação previdenciária chegou a R$ 343,4 milhões, influenciada pelo crescimento da massa salarial, apesar do aumento das compensações. Houve elevação nas receitas de COFINS/PIS (exceto importação), que alcançaram R$ 216,5 milhões, puxadas pelos setores de administração pública e serviços administrativos.

O Simples Nacional também registrou variação positiva, beneficiando tributos federais e estaduais incluídos no regime. A arrecadação de tributos relacionados à importação cresceu 3,3%. O IRPJ/CSLL atingiu R$ 245 milhões, com avanços nas apurações por estimativa mensal, lucro presumido e balanço trimestral.

No Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), os recolhimentos subiram para R$ 103,7 milhões, impulsionados pelos rendimentos do trabalho assalariado. Já o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) somou R$ 13 milhões, crescimento atribuído principalmente à declaração de ajuste anual, saída do país e espólio.

O balanço demonstra, segundo o órgão, estabilidade no crescimento real da arrecadação, apesar das oscilações mensais, com destaque para março e abril como os meses de melhor desempenho no semestre.

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