Qinhones conceitua 'Centelha', álbum autoral com músicas marcadas pelo 'atrito' com o Rio de Janeiro
Por Giuliano Saito

Disco apresenta repertório inédito composto pelo artista carioca em parceria com Alberto Continentino. Qinhones lança o quinto álbum solo, 'Centelha', em meados deste mês de outubro Filipe Marones / Reprodução Facebook Qinho ♪ Após dois singles, O Rio continua rindo e Água salgada, apresentados em agosto e setembro, Qinhones lança o álbum Centelha em meados deste mês de outubro, em edição do selo Lab 344. Trata-se do primeiro álbum solo autoral com músicas inéditas do artista carioca em cinco anos. Todo o repertório de Centelha é assinado pelo cantor e compositor com o multi-instrumentista Alberto Continentino, a quem foi confiada a produção musical do disco, que traz Bebé Salvego na gravação de Água salgada. Em texto postado nas redes sociais de Qinhones, o artista conceitua o álbum. Com a palavra, o dono do disco: “Centelha é o primeiro álbum completo de inéditas desde Ímpar (2015). Depois de anos curtindo a doce aventura de cantar a obra da musa Marisa Lima, passei pelo EP Gota (2021) como uma ponte, um intermezzo em que resgatei canções de outras épocas. E agora chegou a hora de apresentar minhas novíssimas composições. Para isso, tive a honra de contar com a parceria do Alberto Continentino, que, além de compor todas as canções comigo, também assina a produção musical do disco (e nos brinda com impecáveis linhas de baixo, violões, guitarras e synths). Escolhi o nome Centelha porque senti que nestas músicas estavam marcadas as faíscas lançadas pelo meu atrito com a cidade, com o país e com os acontecimentos que me tiram o sono desde 2018 (na verdade, desde 2016) (ou desde 2013?). O disco chega no meio do mês mais tenso e importante dos últimos anos. Meu desejo é que esta Centelha ajude a animar nossa chama contra todo o atraso reacionário e negacionista que ameaça democracias ao redor do mundo. Vamos resistir, vamos vencer e vamos dançar!”.
Você também pode gostar
Leia mais: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2022/10/03/qinhones-conceitua-centelha-album-autoral-com-musicas-marcadas-pelo-atrito-com-o-rio-de-janeiro.ghtml