PELAS BARBAS DO PROFETA (Silvio Luiz)

Os clubes brasileiros, na área do futebol, estão quebrados. Também pudera: O Corinthians gasta 68 por cento de suas receitas com folha de pagamento. O Palmeiras gasta mais ainda, 78%. O Fluminense 80%...e o Atlético Mineiro que queima só na folha 91 por cento!!! Vasco e Flamengo são os que menos gastam e assim mesmo passam do limite recomendado, Vasco 58% e Flamengo 59%.  A grosso modo ninguém teria nada com isso, pois tratam-se de clubes vinculados à iniciativa privada, todavia, há um pequeno “senão”! Esses clubes estão apelando ao governo para que perdoe as dividias não pagas aos cofres públicos, dividas essas que passam dos dois bilhões de reais. Dizem eles, clubes, que são atividades que não visam lucros. Ora...ora...talvez os clubes não visem lucros, mas aqueles a eles vinculados os lucros são fantásticos. Se fossem pelo menos razoáveis em seus gastos, até que a sociedade brasileira, fanática por futebol, poderia se inclinar em apoio ao postulado, todavia, pagando o que pagam para técnicos, jogadores, etc. em ato até de afronta à realidade econômica brasileira, fica difícil, mesmo sendo torcedor desse ou daquele, se concordar em dispensar de receber esse dinheiro que é publico. Como se concordar com um Gabigol, por exemplo, ganhar mais de um e meio milhão de reais por mês...e “prá não jogar??!!! Um técnico ganhar um milhão e meio de reais por mês e quase levando seu clube para a série B, como é o caso de Renato, no Gremio? Como endossar 600 mil reais a um lateral que chega a ser substituído aos 15 do segundo tempo, que bota pênalti fora perdendo título ou que vai pro banco por medíocre? Simplesmente não dá prá entender e, ainda tentarem perdão de dívidas relacionadas com dinheiro público? Olha...Se “Não dá prá entender..seja gremista, corintiano, palmeirense, vascaíno ou o raio que o parta...dá muito menos para concordar”  

 

---

Aqueles que arreganhavam os dentes para o AI-5 hoje estão mais quietos do que guri borrado!! 

---

FOLHETINS

 

PATRIA AMADA...SALVE SALVE

Foi de assustar quando colocamos no ar no espaço de Ponto de Vista, no G-Cast da Gazeta, via You Tube, um vídeo de uma brasileira cantando o hino nacional. Os risos dos colegas presentes foram retumbantes, mas rebocados por desanimo e lamentações. Que aberração. A decisão dos governos de acabarem com a disciplina que se conhecia como Educação Moral e Cívica foi algo modesto em honestidade para com a educação, foi uma estupidez, mas nem por isso nosso respeitável e valente corpo docente deve se deixar vencer, abater, desanimar. A Pátria em seu estado de espírito é muito mais relevante do que esses destemperados passageiros da vida pública, cumplices da insensatez. Assim é que o Hino Nacional, um dos nossos símbolos pátrios, revela que está precisando de socorro, não socorro que venha a obrigar ser cantado em estádios de futebol, principalmente por jogadores e dirigentes que dele pouco sabem, mas socorro que seja adotado pelos nossos respeitáveis mestres que, embora constantemente traídos na área educacional, precisam estabelecer um lato-senso – um processo educativo que venha iniciar nossas crianças e jovens em torno da assimilação de nossos valores, “embora o governo não queira”. Hino Nacional, senhores...É perverso o que estão fazendo com ele, desde o fiasco da Vanusa e principalmente agora em campos de futebol.  Por isso a esperança são os senhores que, como educadores, serão eternamente reconhecidos se, para o bem da causa, ignorarem “esses mensageiros que passam” em favor da “mensagem” educacional, pois nesse caso o que vale e a mensagem...não o mensageiro que amanhã já não será ninguém.   

 

MESA DE BAR 

Um clitóris comentou com outro: 

- Me disseram que tua dona é frígida. 

E o que o outro respondeu??? 

- Que nada...São as más línguas ! 

- Garçom...Mais uma gelada, por favor!

Créditos: Paulo Martins