RESULT

PARTIDOS PARTIDOS EM PARTES

A ARENA foi criada originalmente em abril de 1966 para apoiar o Governo Militar após a edição do Ato Institucional nº 2, que extinguiu todas as siglas existentes na época e levou a política brasileira ao bipartidarismo

Por Paulo Martins

PARTIDOS PARTIDOS EM PARTES Créditos: CPDoc JB

A ARENA foi criada originalmente em abril de 1966 para apoiar o Governo Militar após a edição do Ato Institucional nº 2, que extinguiu todas as siglas existentes na época e levou a política brasileira ao bipartidarismo. O MDB (Movimento Democrático Brasileiro), fundado em março de 1966 como partido de oposição, era a outra sigla. Ambos foram extintos em novembro de 1979 por decisão do Congresso Nacional que acabou com o sistema bipartidário. A ARENA acabou se transformando, na prática, no Partido Democrático Social (PDS), em 1980. O MDB deu origem ao PMDB.

Quem assinava o estatuto da ARENA como presidente era a gaúcha Cibele Bumbel Baginski, de 23 anos, estudante de direito da Universidade de Caxias do Sul (RS). Para ela, faltava ao Brasil um partido verdadeiramente conservador que pudesse trazer honestidade à vida política do país. Segundo ela, o nome ARENA foi escolhido em uma eleição interna feita pelo grupo fundador do partido, formado basicamente por jovens, em grande parte estudantes. 

 

“Ou você gosta ou não gosta do nome. É oito ou oitenta. Acho que com esse nome não há prejuízo. Seremos um partido democrático e com opinião própria, não uma sigla de aluguel. Contribuímos para o pluripartidarismo. Não tem nada de fascista e extremista. É de direita”, afirmava Cibele.

 

Desse quadro aí em cima, quadro de então, o que mudou na vida partidária brasileira?? A corrupção. Veio de mansinho, enganou todo mundo, se instalou em corpo e alma em todo o processo público do País, fez morada em malas e cuecas, também “em sítios e coberturas”, criou têtas em todo o lugar aonde se instalou, até na Itaipú produziu degraus sólidos para sí assim como tanto na grande imprensa como em redes de televisão e radio. E tudo sendo assistido passivamente por seguimentos conhecidos como Câmara Federal – Senado da República – STF – PGR – Militares, etc...etc...etc...Evoluímos nessa área? Sim, mas em quantidade apenas. São tantos, todos de ideologias abstratas que, seus integrantes se conflitam – entre eles mesmos – na busca de “colchões mais macios”, para poderem se deitar – cada um -  mais confortavelmente, mesmo estando todos, ali dentro, “partidos em partes”  


Alexandre do Morais nos faz acreditar que está num estágio tal de obsessão que lamenta não poder, EM SUAS AÇÕES, condenar as DUAS partes em suas sentenças. 

 


FOLHETINS

  

Preocupante: Detectado meteoro gigante em direção à Terra. Deverá estar por aqui dentro de 216 anos.  

 

KID RENATO: - Apenas 12 vitórias, dezesseis derrotas e oito empates. E a luta, até quase o final de competição, para não cair para a série B. Situação humilhante que o “apelidado de técnico” Renato “sei-lá-do-que” puxou o Grêmio, ou seja, para o fundo do poço com o qual Ele se identifica. O indivíduo, que passou a ameaçar até cronistas esportivos, numa clara intenção de mudar o foco sobre ele mesmo para algo em torno da área policial – uma alternativa - “quem sabe pensou que escorado por uma porta de cadeia podia despertar comiseração”- disparou até sobre a possibilidade de “saltar sobre familiares de integrantes da crônica esportiva que o criticam devido a sua performance ridícula à frente da honrosa, atraente e verdadeiramente invejável Agremiação Grêmio Football Portoalegrense. Renato como técnico não é apenas ruim. Ele é péssimo. Um paradoxo na comparação do que foi como jogador, principalmente quando do confronto pelo título mundial, com aqueles driblings desconcertantes frente aos adversários. Mas, infelizmente, os responsáveis por entregarem um Grêmio às suas mãos, ainda não entenderam que ele, na nova profissão que escolheu, não possui a qualificação necessária. É medíocre. Um Douglas Costa chegou a ser dispensado – não por ter “esquecido” de jogar futebol, mas por estar em campo como um galo tonto, sem saber o que fazer, pois o técnico não reunia qualificação para dar-lhe a rota adequada dentro de campo. E ainda procuraram culpar o jogador pela queda do time. Nas estratégias de Renato os “esbarros” constante entre o lateral que avançava e o ponta que recuava se tornaram gritantes, uma situação que certa vez foi apontada pelo “Mestre dos Mestres” Rubens Mineli, num treino que eu assistia do Internacional, como  circunstância imperiosamente corrigível. Nunca mais esqueci daquele “episódio”, além de outros que o Mestre dos Mestres nunca deixou de apontar, como faziam antigamente os professores ao ensinar o “be-a-bá” aos alunos, como eu, no primeiro ano primário. Mas, Mineli era o Mestre dos Mestres...e Renato...Credo!! Não se convence que tem “não muito que aprender”...Mas, sim, “tudo o que aprender”. Eu não era setorista, não era repórter, minha função era outra, mas algumas vezes, levado na insistência pelo colega José Matzenbacher, ia com ele assistir um ou outro treino do Inter – não tanto para “secar os vermelhos, eu sou Azul” – mas para aprender junto a cada orientação de Mineli ao elenco dentro de campo. Que aulas. Uma dessas vezes ele parou o treino, foi ao lateral e orientou sobre algo que nunca me havia chamado a atenção ao ver futebol: Disse ele ao lateral, naquele treino, que a marcação sobre o adversário deveria ser feita “atrás do avante, não na frente, como o lateral vinha fazendo”. Alí assistí um erro corrigido pelo “Mestre dos Mestres.” E pelo resto do treino a superioridade do marcador sobre o marcado foi mudada “da água pro vinho”. Assim é que, Renato, quem sabe poderia aprender alguma coisa sobre essa função de técnico da qual ele nada entende, absorvendo algumas coisas elementares, tentando trabalhar no ramo, mas exercendo essa prática, digamos, num Fortes e Livres de Muçum ou, ainda, no Mundo Novo de Três Coroas. Com todo respeito a essas duas agremiações, mas que estão distanciadas – no ramo esportivo – por quilômetros de um Grêmio. Vai, Renato, vai embora para o bem de toda a Colônia Gremista e, aproveita a possibilidade de “sair de costas para pensarem que está entrando”. De resto, senhores mandatários do Grêmio, a camisa – é preciso entender – exerce influência emocional no time em campo e ativa também a torcida. Essa constante mudança de camisa, se desprezando a gloriosa tricolor tradicional, enfraquece o ânimo. Me disseram, certa vez, que precisavam ”vender camisas”, por isso as exposições. Poooft, afinal, O Grêmio não é loja. É, sim, A MAIOR AGREMIAÇÃO ESPORTIVA DO MUNDO. Adotar timidez emocional por força de alteração de camisa – a menos que fosse necessário por regras de semelhanças em casos pontuais - é uma aberração. Consultem o psicólogo do clube do qual fui sócio e aprendi a amar desde os doze anos quando chorei, ao receber em sua sede. a carteirinha de sócio juvenil. Por fim, se se convencer que deve mudar de ramo, aproveitando as ameaças aos jornalistas, eis aí um sintoma de outro rumo profissional – quem sabe ator de filmes de bang-bang. Após as ameaças de “porradas e quem sabe tiros”, o apelido já está criado: “Kid Renato”.... 

 

MESA DE BAR

 

Duas solteironas tinham uma farmácia. Um dia entre um homem e pede uma camisinha. Uma delas pega uma camisinha e dá ao homem. Ele olha e devolve dizendo.  – Não. Essa não dá. É pequena. 

Ela tenta um tamanho maior, mas o homem não aceita, dizendo: 

- Ainda é pequena. 

A mulher pega a maior que tinha no estoque, mas o cliente voltou a rejeitar afirmando que ainda era pequena. Ela então grita para a outra que estava lá dentro: 

- Reniiiiilda !!!!!!  Esse senhor precisa de uma camisinha ainda maior e não temos em estoque. O que lhe ofereço ???  

- Casa...comida...roupa lavada e comissão nas vendas !!!!! 

- Garçom...mais uma gelada, por favor !!!

Créditos: Paulo Martins