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Pacheco diz que atuação no caso Renato Freitas será técnica e baseada apenas nos fatos

Relator afirma que embates com o petista ficaram restritos ao debate político e que análise seguirá regras do Conselho de Ética

Pacheco diz que atuação no caso Renato Freitas será técnica e baseada apenas nos fatos Créditos: Assessoria/Divulgação

O deputado estadual Marcio Pacheco (PP), relator dos processos que investigam Renato Freitas (PT) no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), afirmou que sua análise será “exclusivamente técnica” e limitada aos fatos apresentados no procedimento disciplinar. A manifestação foi enviada pela assessoria do parlamentar após questionamentos sobre publicações anteriores em que ele critica Freitas nas redes sociais.

Pacheco disse que nunca representou contra o deputado petista e que também nunca foi alvo de representações feitas por ele. Segundo o parlamentar, os confrontos registrados ao longo do mandato ocorreram apenas no ambiente político.
“Nossos embates sempre aconteceram dentro do Parlamento, no campo das ideias”, afirmou.

Relator nega parcialidade

Designado relator pelo presidente do Conselho, deputado Delegado Jacovós (PL), Pacheco declarou que o processo seguirá integralmente o fluxo previsto no Regimento Interno e no Estatuto do Conselho de Ética. Ele destacou que não considerará opiniões pessoais, críticas anteriores ou o histórico político de Renato Freitas.

“Vou analisar exclusivamente os fatos, não a vida pregressa nem a maneira de pensar de ninguém”, afirmou.

O deputado disse que o relatório final será baseado no que constar nos autos, incluindo provas apresentadas e depoimentos que serão colhidos ao longo da instrução. Após concluído, o parecer seguirá para avaliação dos outros seis integrantes do colegiado.

“Estou plenamente comprometido em garantir que o Conselho de Ética cumpra seu papel, como a população do Paraná e do Brasil esperam”, declarou o relator.

Contexto: o que é investigado

Renato Freitas responde a nove representações disciplinares protocoladas na Assembleia após o episódio de 19 de novembro, quando se envolveu em uma briga com um manobrista no centro de Curitiba. Os autores das denúncias pedem a aplicação de punições previstas no Código de Ética, incluindo eventual perda de mandato.

A partir da notificação ao denunciado, Freitas terá dez dias úteis para apresentar defesa. O processo segue com coleta de provas, oitivas e, por fim, o relatório do relator.

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