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Oficial de Justiça é agredido com lajota pelas costas durante cumprimento de mandado

Servidor de 56 anos sofreu ferimento na cabeça e precisou de atendimento médico; agressor foi preso em flagrante

Por Gazeta do Paraná

Oficial de Justiça é agredido com lajota pelas costas durante cumprimento de mandado Créditos: Reprodução

O Oficial de Justiça Anderson, de 56 anos, foi brutalmente agredido na tarde desta quarta-feira (30) enquanto cumpria uma intimação judicial em um campo de bocha próximo ao bairro Piranga, na cidade de Avaré. O agressor, um homem de 43 anos em situação de rua, foi preso em flagrante após atingir o servidor com uma lajota na parte posterior da cabeça.

Segundo relato da vítima, o dia começou sem ocorrências de risco. A ordem judicial se referia a um processo por desacato contra uma funcionária de um órgão municipal de assistência social. Ao localizar o intimado, Anderson foi surpreendido com a negativa do homem em se identificar e, em seguida, com um comportamento agressivo.

“No ato de eu sair, senti a agressão pelas costas. Estava de capacete, então o primeiro golpe fez barulho, mas não me feriu gravemente”, relatou Anderson. O agressor teria então lançado uma pedra contra o capacete do oficial, que foi arremessado longe, deixando-o vulnerável. Em seguida, o homem pegou uma lajota de calçada e a arremessou contra a cabeça do servidor.

“O instinto foi me virar para tentar me proteger, mas a lajota pegou em cheio na parte de trás da cabeça. A pancada foi forte”, relatou Anderson, que precisou ser socorrido pelo SAMU e encaminhado ao Pronto-Socorro local, onde recebeu de quatro a seis pontos no ferimento e passou por exames, incluindo tomografia.

Populares que presenciaram a agressão intervieram para conter o agressor até a chegada da Polícia Militar. O delegado de plantão, Dr. Paulo Sérgio Garcia, lavrou a prisão em flagrante e solicitou a conversão para prisão preventiva.

Emocionado, Anderson desabafou: “Era uma pessoa aparentemente tranquila, sem sinais de agressividade. Foi uma agressão traiçoeira, pelas costas. Em 35 anos de profissão, nunca passei por isso.”

O presidente da Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo (AOJESP), Cássio Ramalho do Prado, repudiou o ocorrido e reiterou a necessidade de maior proteção à categoria. “Este episódio escancara a vulnerabilidade dos Oficiais de Justiça no exercício de suas funções. A AOJESP acompanhará o caso e dará todo o suporte necessário ao servidor”, afirmou.

Com informações da Aojesp

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