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Nelsinho Padovani comemora derrubada da MP do IOF e diz que “é vitória do trabalhador brasileiro”

Deputado de Cascavel votou contra a Medida Provisória que previa aumento de tributos sobre investimentos e aplicações financeiras

Por Da Redação

Nelsinho Padovani comemora derrubada da MP do IOF e diz que “é vitória do trabalhador brasileiro” Créditos: Divulgação

A Câmara dos Deputados impôs uma derrota ao governo Lula na noite de quarta-feira (8) ao deixar perder a validade a Medida Provisória 1.303/2025, que tratava do aumento de tributos sobre investimentos e aplicações financeiras. A proposta, que havia sido enviada pelo Ministério da Fazenda com o objetivo de elevar a arrecadação e equilibrar as contas públicas no Orçamento de 2026, acabou sendo retirada da pauta por 251 votos a 193, e caducou sem votação.

Entre os parlamentares que se posicionaram contra o texto estava o deputado Nelsinho Padovani (União Brasil), representante de Cascavel na Câmara Federal. Ele comemorou a derrubada da MP e disse que o resultado representa “uma vitória para o trabalhador brasileiro”.

“Votei contra mais um absurdo do governo: o aumento de impostos. Enquanto tentam tirar mais do bolso de quem trabalha e produz, seguimos firmes defendendo o Brasil real — o que planta, cria, empreende e sustenta esse país”, afirmou Nelsinho.

O deputado ressaltou ainda que o governo precisa priorizar o corte de desperdícios em vez de criar novos tributos.

“Chega de punir quem gera emprego e renda! Nosso compromisso é com o cidadão, com o setor produtivo e com o futuro do Brasil. O governo precisa cortar desperdícios e valorizar quem trabalha e produz, não sufocar o povo com mais tributos”, completou.

A MP 1.303 estabelecia novas regras de tributação sobre aplicações financeiras, fundos de investimento, derivativos e ativos virtuais (como criptomoedas). Também definia faixas de alíquotas do Imposto de Renda para diferentes tipos de investidores — pessoas físicas, jurídicas e estrangeiras.

O texto original previa a taxação de bilionários, bancos e casas de apostas como forma de ampliar a arrecadação. O governo estimava inicialmente um reforço de R$ 10,5 bilhões em 2025 e R$ 21 bilhões em 2026, mas após negociações no Congresso, o valor projetado caiu para cerca de R$ 17 bilhões.

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