Nay Porttela se apresenta como compositora no álbum 'Viradela' após três discos com hits da MPB
Por Giuliano Saito
♪ Cantora e compositora goiana que entrou profissionalmente em cena em 2016, cantando bossa nova em Brasília (DF), Nay Porttela pede passagem para o repertório autoral que apresenta no primeiro álbum autoral, Viradela, programado para chegar ao mundo na próxima sexta-feira, 13 de janeiro. Após dar voz a sucessos da música brasileira nos álbuns Escute em casa (2020), Arraial (2020) e Nay vibes (2022), a artista amealhou cancioneiro de lavra própria para dar forma ao disco Viradela, feito com produção musical, mixagem e masterização de Luciano Portela. Com capa que expõe Nay em foto de Rodolfo Ruben, idealizador da estética visual da artista, o álbum Viradela alinha 12 inéditas músicas autorais. Nilze Carvalho participa da gravação do Samba da desilusão, faixa produzida por Luciano com as colaborações de Marcos Cupertino e Rogério Bicalho. A batida do ijexá está presente, de forma mais ou menos sobressalente, nas músicas Lá vem ela (faixa introduzida por Sopro do mar), Tempo e Culpado ou inocente. Já Gravidade gira entre o pagode e o xote, ritmo nordestino que dita o balanço da faixa Às vezes. Ficar foi gravada para soar como fusão de MPB com axé music. Casa foi erguida com mix de arrocha e reggaeton. Já Rotina e Poetry são músicas com algo da bossa nova cantada por Nay Porttela no início da trajetória profissional que desemboca sete anos depois em Viradela, primeiro álbum autoral da cantora.
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