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Júri de mulher acusada de matar a filha para ficar com a guarda do neto será nesta quinta-feira

A ré permaneceu foragida por 17 anos e ganhou repercussão nacional após a história ser divulgada no Linha Direta

Por Da Redação

Júri de mulher acusada de matar a filha para ficar com a guarda do neto será nesta quinta-feira Créditos: Reprodução Internet

O Tribunal do Júri de Campina Grande do Sul deve julgar, nesta quinta-feira (28), uma mulher acusada de matar a própria filha, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. O crime ocorreu em 12 de fevereiro de 2007 e teria sido motivado pelo desejo da avó de obter a guarda do neto, que era disputada judicialmente entre mãe e filha. A ré permaneceu foragida por 17 anos e ganhou repercussão nacional após a história ser divulgada em um programa de televisão sobre fugitivos da Justiça. A sessão está prevista para começar às 9 horas.

Segundo o Ministério Público do Paraná, a mulher e o então companheiro, já condenado a 21 anos de prisão pelo mesmo crime, almoçaram com a vítima antes de matá-la. A filha foi asfixiada com um fio elétrico e o corpo escondido sob a cama, sendo encontrado apenas dois dias depois. Na época, a vítima deixou dois filhos, um menino de 5 anos e uma menina de 9 meses.

O casal permaneceu foragido por anos. A mãe da vítima foi presa em maio de 2024, em Marilândia do Sul, após a divulgação do caso na televisão. O então companheiro foi detido em 2023, em Apucarana, e julgado em junho de 2024, também pelo Tribunal do Júri de Campina Grande do Sul. As ações penais foram desmembradas, com cada réu respondendo separadamente.

A mulher será julgada por homicídio triplamente qualificado, pelos crimes de motivo fútil, uso de asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima. O julgamento ocorre em Campina Grande do Sul porque, na época do crime, Quatro Barras integrava a comarca. A 3ª Promotoria de Justiça do município atuará pelo Ministério Público do Paraná.

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