Intoxicação alimentar na Unioeste: Vigilância Sanitária investiga causa do surto
O incidente ocorreu na segunda-feira (27), e a Vigilância Sanitária do município investiga as possíveis causas do surto.
Por Da Redação

Alguns alunos do campus da Unioeste em Cascavel relataram sintomas de intoxicação alimentar após almoçarem no restaurante universitário da instituição. O incidente ocorreu na segunda-feira (27), e a Vigilância Sanitária do município investiga as possíveis causas do surto. Assim que os primeiros alunos começaram a apresentar desconforto, a Unioeste encaminhou os alunos ao atendimento no ambulatório do Campus, onde foram avaliados. Posteriormente, alguns foram encaminhados à Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Nova Cidade, enquanto outros foram levados à UPA Veneza.
De acordo com o diretor do campus, Geysler Bertolini, a Unioeste está acompanhando os alunos afetados e tomando as providências necessárias. "Estamos monitorando os acadêmicos para entender os desdobramentos e realizar as análises que possam esclarecer o ocorrido", afirmou. Na segunda-feira, o restaurante universitário serviu 378 refeições. Destas, 30 estudantes apresentaram sintomas como vômito. O serviço do restaurante é terceirizado e administrado por uma empresa contratada por meio de licitação. Cada refeição custa R$ 9,20, mas os acadêmicos pagam R$ 4, com parte do valor subsidiado pela universidade. Estudantes inscritos no Cadastro Único pagam apenas R$ 2,50.
A Vigilância Sanitária foi acionada para investigar o caso. Agentes realizaram vistorias no local, colheram amostras de alimentos e entrevistaram alunos que almoçaram no restaurante, tanto os que apresentaram sintomas quanto aqueles que não tiveram problemas.
A estudante Bruna Walentim, uma das afetadas, criticou a situação. “Os alunos que estavam no ambulatório relataram que todos ali haviam almoçado no RU, inclusive eu e outros 9 colegas da minha sala. Um verdadeiro descaso com toda a comunidade!”
O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Unioeste em Cascavel emitiu uma nota de repúdio após o incidente de intoxicação alimentar que afetou alunos e servidores do campus. Na nota, o DCE enfatizou a necessidade de medidas imediatas para prevenir novos casos e reforçou seu compromisso com o bem-estar da comunidade acadêmica. “Reivindicamos ações urgentes para garantir a qualidade e a segurança dos alimentos, além de repudiar qualquer falha nas medidas sanitárias relacionadas ao manuseio dos alimentos servidos aos estudantes no almoço do dia 27 de janeiro de 2025”, declarou a entidade. Segundo o DCE, a Vigilância Sanitária foi acionada, mas, até o momento, não apresentou conclusões sobre a causa do surto.
Na nota, o Diretório também destacou a importância do Restaurante Universitário como um serviço essencial para a comunidade acadêmica, oferecendo alimentação acessível e de qualidade. “O RU deve ser tratado com máxima responsabilidade e comprometimento, assegurando um ambiente saudável e seguro para todos”, afirmou o DCE.
O caso segue em investigação pelas autoridades de saúde, enquanto a universidade e o DCE monitoram a situação e aguardam os resultados das análises laboratoriais para adoção de medidas cabíveis. O diretor Geysler Bertolini informou que a Vigilância Sanitária segue acompanhando o caso e que a universidade aguarda os resultados das análises laboratoriais para adotar medidas cabíveis. Ele também ressaltou que, até o momento, o restaurante universitário segue funcionando normalmente, já que não houve interdição por parte das autoridades.
