Homem finge ser policial para furtar celular de mulher afirmando que objeto passaria por perícia, diz polícia; VÍDEO

Crime foi descoberto após vítima fazer Boletim de Ocorrência ao perceber que havia sido enganada. Caso foi registrado em Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná. Suspeito não foi preso. Veja dicas para não cair neste golpe. Homem se passa por policial para furtar celular de mulher em mercado de Francisco Beltrão Um homem de 44 anos fingiu ser uma policial penal para furtar o celular de uma mulher em Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná, de acordo com a Polícia Civil. Assista o vídeo acima. Nas imagens o homem aparece usando uma camiseta da Policia Penal e caminhando por um mercado da cidade. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram A vítima relatou à polícia que foi abordada no estacionamento do estabelecimento e que o suspeito portava uma arma. Ele se apresentou como policial, informou que estava fazendo uma investigação e que o celular dela precisava ser apreendido para passar por uma perícia. Homem foi visto andando dentro de supermercado usando camiseta da Polícia Penal Reprodução A mulher conta que ficou em dúvida, mas que diante do uniforme e da arma, decidiu que entregaria. O aparelho, no entanto, estava na casa dela. O falso policial a acompanhou até a residência e pegou o celular. Ele informou a mulher que o aparelho seria devolveria devolvido em três dias. Dias depois, desconfiada e sem a devolução do aparelho, ela percebeu que havia sido enganada e registrou um Boletim de Ocorrência. Com as imagens do supermercado, a polícia conseguiu identificar o homem que não era policial. Para a polícia, o homem fingiu ser policial apenas para furtar o celular da vítima. Apesar das imagens, ele não foi preso durante mandado de busca e apreensão realizada na quinta-feira (19) na casa dele. No local, a polícia encontrou a camiseta da polícia e uma arma do tipo airsoft. O homem negou o crime, mas para a polícia as imagens são claras. Ele não foi preso, mas responderá por furto mediante fraude e uso ilegítimo de uniforme da polícia. LEIA TAMBÉM: Da praia e debaixo de guarda-sol, vereadores de Jataizinho aprovam aumento dos próprios salários Mulher é presa suspeita de matar a ex-sogra para reatar relacionamento com o filho da vítima Mulher morta em Araucária foi vítima de emboscada arquitetada pelo ex-marido e ex-enteado Dicas para não cair em golpe O delegado Ricardo Moraes que investiga o caso deu algumas dicas, como alerta, para que outras pessoas não sejam vítimas da situação. "Numa situação dessas de apreensão, mesmo que externa, não na casa de alguém, todo material que é arrecadado pelas forças policiais é vinculado ao procedimento e sempre a polícia deixa uma cópia do mandado de busca e apreensão. A pessoa já assina um documento no local e os policiais já relatam ali tudo que estão levando para delegacia, local onde formalizam normalmente a apreensão", explicou Moraes. "Então essa conduta de chegar abordando sem nenhum documento, sem sequer saber o nome da pessoa, se tiver necessidade de fazer procedimento é porque a pessoa está ligada a algum procedimento, testemunha. Então chegar assim e pedir algo e já ir levado, sem nenhum procedimento, não é a forma que a polícia de verdade age", afirmou o delegado. VÍDEOS: Mais assistidos g1 PR Veja mais notícias da região em g1 Oeste e Sudoeste.