Hits de Roberto Carlos e Erasmo Carlos nos anos 1960 ganham aura pop punk em disco que abre série dedicada ao gênero
Por Giuliano Saito

♪ Esqueça o tom acariciante da interpretação de Erasmo Carlos (1941 – 2022) para Gatinha manhosa (1965), parceria do Tremendão com Roberto Carlos. Na abordagem do grupo Os Texugos, Gatinha manhosa é cantada com a sujeira do pop punk. Esqueça também a ternura de Nossa canção (Luiz Ayrão, 1966) na gravação original de Roberto Carlos. A canção ganha a pegada roqueira de Emersson Ramone. As duas gravações integram os 14 fonogramas reunidos na coletânea O pop é punk – 60's, primeiro disco de série prevista pelo selo Grudda Records para gerar seis volumes dedicados a seis décadas, indo até os anos 2010. Com gravações embaladas com produção musical de Davi Pacote, responsável pela interpretação reverente do rock Se você pensa (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1968), o álbum O pop é punk – 60's tem repertório recolhido basicamente no cancioneiro da Jovem Guarda. Contudo, a seleção expande o leque nas abordagens das músicas Alegria alegria (Caetano Veloso, 1967), Roda viva (Chico Buarque, 1967) e Zazueira (Jorge Ben Jor, 1967) por Estragonoff, Dan & The Gummy Hunters e F. Snipes, respectivamente. Capa do disco 'O pop é punk – 60's' Divulgação
Você também pode gostar
Leia mais: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2023/04/24/hits-de-roberto-carlos-e-erasmo-carlos-nos-anos-1960-ganham-aura-pop-punk-em-disco-que-abre-serie-dedicada-ao-genero.ghtml