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Gripe aviária no Paraná: como identificar sintomas em aves e onde reportar casos suspeitos

Por Giuliano Saito


Segundo Agência Agropecuária, sinais são variáveis, mas população pode atentar para algumas características específicas. Animais com suspeita da doença, vivos ou mortos, não devem ser tocados. Primeiro caso da doença no Paraná foi identificado em ave silvestre da espécie Trinta-réis-real, em Antonina Reprodução/Elisa Ilha A gripe aviária (influenza H5N1), doença que atinge aves silvestres e domésticas, possui sinais clínicos que, ao serem identificados, devem ser reportados às autoridades sanitárias do Paraná por qualquer pessoa. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram De acordo com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), o estado registrou o primeiro caso da doença na sexta-feira (23), em uma ave silvestre da espécie Trinta-Réis-Real, em Antonina. Até o momento, não houve registro da doença em frangos no estado, maior produtor e exportador da carne do animal do país. Sinais da doença, segundo a Adapar Conforme a Adapar, animais infectados podem apresentar sinais clínicos variáveis. Entre eles, podem estar as seguintes características: Andar cambaleante; Torcicolo; Dificuldade respiratória; Animal girando no próprio eixo. Ainda segundo a Adapar, os sintomas podem variar conforme a espécie afetada, idade, condição clínica da ave, cepa e patogenicidade do vírus. A agência destaca que, em casos suspeitos, as pessoas não devem encostar nos animais, vivos ou mortos. Como reportar um caso suspeito de gripe aviária no Paraná Conforme a Adapar, pessoas que identificarem casos suspeitos devem comunicar o governo imediatamente. Os casos podem ser reportados pessoalmente em uma unidade da agência. Também é possível relatar um caso pelo no site adapar.pr.gov.br, no sistema e-Sisbravet. Lista: veja endereços das unidades da Adapar no Paraná Casos de gripe aviária no Brasil Até este sábado (24), o Brasil teve 46 diagnósticos da doença em seis estados. Espírito Santo (26 focos) Rio de Janeiro (13 focos) Rio Grande do Sul (1 foco) São Paulo (3 focos) Bahia (2 focos) Paraná (1 foco) Em maio, o Ministério da Agricultura (Mapa) decretou estado de emergência zoossanitária por seis meses em todo o Brasil por conta dos novos casos de gripe aviária. Desde que a doença começou a ser identifica no país, produtores do Paraná e o governo tem feito esforços para evitar a influenza. Transmissão da doença Conforme a Adapar, a gripe aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença pode ser transmitida para humanos, mas os casos são raros. Quando ocorrem, entretanto, a taxa de mortalidade é alta: por volta de 52%. De acordo com a OMS, de 2003 a abril de 2023, 874 pessoas foram infectadas com H5N1 no mundo. Metade delas (458) morreram. Veja também: ?O ASSUNTO: como vírus é transmitido e qual o risco de disseminação no Brasil Tire dúvidas: Como humanos podem pegar gripe aviária? Cuidados: Paraná reforça fiscalização contra gripe aviária A Adapar explica que, entre as aves, o vírus que causa a doença possui transmissão horizontal ou transmissão indireta. Na transmissão horizontal, uma ave se infecta por contato direto com outro animal doente ou por meio de secreções nasal, ocular ou fezes de aves infectadas. transmissão indireta, a ave se infecta por meio de água, alimentos, trânsito de pessoas, equipamentos e carcaças contaminadas. Gripe Aviária: o que já se sabe sobre os primeiros casos no Brasil VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias em g1 Paraná.