O Núcleo de Curitiba do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná deflagrou nesta quinta-feira (16) a Operação Silvin, voltada à investigação de integrantes de uma organização criminosa armada de alcance nacional.

Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão na Penitenciária Central do Estado II, na Penitenciária Estadual de Piraquara II e em Paranavaí, no Noroeste do Paraná. As ordens judiciais foram expedidas pela Central de Garantias Especializada de Curitiba.

Segundo o Ministério Público, a operação é um desdobramento da Operação Mesquita, deflagrada em 2024 pelo MPPR em conjunto com a Polícia Militar, na comarca de Bandeirantes, no Norte Pioneiro. A partir das investigações dessa operação anterior, foram identificados novos integrantes da facção, com base operacional na região de Curitiba.

As apurações apontam que os investigados ocupavam funções estratégicas dentro da estrutura criminosa, com diferentes atribuições, como a comunicação entre os setores, o controle de ordens repassadas a unidades prisionais e a coordenação de atividades externas relacionadas ao tráfico e à arrecadação de recursos ilícitos.

Para o cumprimento dos mandados, o Gaeco contou com o apoio da Polícia Penal do Paraná, responsável por garantir a segurança das ações nas unidades prisionais.

De acordo com o MPPR, os materiais apreendidos durante a Operação Silvin serão analisados para aprofundar as investigações sobre a atuação da organização criminosa e suas ramificações em outras regiões do estado.

A operação reforça a estratégia integrada do Ministério Público e das forças de segurança no combate ao crime organizado e à infiltração de facções em presídios paranaenses.