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Emicida e GOG põem rap no 'Afoxé Badauê' em álbum póstumo de Mestre Moa do Katendê

Por Giuliano Saito


Capa do álbum 'Raiz afro mãe', de Mestre Moa do Katendê Ilustração de Helton Mattei ♪ Emicida e GOG põem rap no ijexá Afoxé Badauê, uma das 14 músicas que compõem o repertório inédito e autoral de Raiz afro mãe, álbum póstumo do compositor, percussionista e mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa (29 de outubro de 1954 – 8 de outubro de 2018), o Mestre Moa do Katendê. Já Chico César figura como convidado na gravação de outro ijexá, Filhos de Gandhi, música também presente do disco. Antecedido pelos singles Festa de magia e Embaixada africana, gravados com as adesões de Luedji Luna e Criolo, respectivamente, o álbum Raiz afro mãe chega ao mundo na sexta-feira, 7 de outubro, para lembrar os quatro anos do assassinato de Moa – cujo nome aparece grafado com acento circunflexo, como Môa, na capa que que expõe o artista no traço do ilustrador Helton Mattei. Gravado com produção musical e arranjos de Rodrigo Ramos, o álbum Raiz afro mãe também tem o toque da banda Baiana/System em Olho do guloso, a voz de Fabiana Cozza em Quem tem fé vai a pé e o canto de BNegão em Veia colo, faixa que também embute o rap de Edgar. Outro rapper, Rincon Sapiência, pôs voz e programações em Juventino. Já Lazzo Matumbi e Márcia Short, vozes respeitadas no território baiano, encorpam o samba-reggae Salvador brilha. O ijexá também brilha e vive no disco, como o gênero musical dominante em Raiz afro mãe.