Poucos dias antes de ser morta em Cascadura, na Zona Norte do Rio, a traficante Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, conhecida como Diaba Loira e ligada ao Terceiro Comando Puro (TCP), gravou um vídeo trazendo novas revelações sobre a polêmica envolvendo o influenciador Hytalo Santos. Segundo ela, o criador de conteúdo teria sido agredido por criminosos do Comando Vermelho (CV) durante um baile funk no Complexo da Penha, em outubro do ano passado.
Na época, Hytalo negou ter sido vítima de violência, mas Diaba Loira afirmou que ele só fez isso porque foi obrigado pelos próprios traficantes a gravar um vídeo desmentindo os rumores. “Na real ele apanhou, e foi sem motivo algum. Só por birra e ciúme dos caras. Eles obrigaram ele a dizer que era mentira e que tinha sido bem tratado”, disse a criminosa.
No relato, ela acrescentou que os criminosos se irritaram com o influenciador e, depois da agressão, exigiram que ele elogiasse a comunidade. “Ele foi forçado a falar que amava a Penha, que não tinha acontecido nada. Além de agressores, eles são opressores também”, completou.
Hytalo, que ganhou fama com milhões de seguidores, já havia contado que a confusão no baile começou após provocações a pessoas do seu grupo e que acabou sendo atingido por um chute quando saía do local. Mesmo assim, em vídeo posterior, garantiu que tinha sido bem recebido no Rio e tentou minimizar o episódio.
O caso voltou a repercutir recentemente em meio às acusações que o influenciador enfrenta por crimes graves, como tráfico humano e exploração sexual infantil, além de seu envolvimento em discussões sobre a exposição de jovens na internet.
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