DER sugere a DNIT que obras na BR-277 em Morretes sejam feitas apenas entre as 11h e 17h

Em outubro, cerca de trinta toneladas de pedras desmoronaram no local. Solicitação foi feita por meio de ofício enviado com caráter de urgência e conta com uma série de sugestões a serem aplicadas. LEIA MAIS O Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná (DER) enviou um oficio ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) solicitando uma série de providências para melhorar o trânsito na altura do km 42 da BR-277, em Morretes, no litoral do Paraná. Entre os pedidos feitos pelo órgão estadual está que o DNIT verifique a possibilidade de suspender as obras nas sextas-feiras, ou que as obras aconteçam apenas das 11h às 17h. As demandas foram enviadas em caráter de urgência. Em outubro de 2022, cerca de 30 toneladas de pedras desmoronaram no trecho da BR-277 que o DER sugere as mudanças. Desde então, filas se formam rotineiramente na região, que passa por obras. Até esta quinta-feira (19), o DNIT está responsável pelo trecho do km 42, enquanto o DER cuida dos kms 39 e 41. Veja detalhes abaixo. Segundo o DER, os pedidos são para melhorar o fluxo de veículos na região. O g1 aguarda resposta do DNIT para comentar sobre as solicitações Obras na BR-277 em Morretes Reprodução/RPC Retirada de equipamentos e outros pedidos Segundo o DER, os pedidos foram apresentados frente a possibilidade de liberação de uma faixa da rodovia no km 41, onde as obras dão de responsabilidade do departamento estadual. A argumentação do DER é que não adianta o trecho ser liberado se os quilômetros para frente, de responsabilidade do DNIT, continuarão em obras, com duas faixas interrompidas. Nesta quinta, o DER realiza no km 41 o trabalho com um jato de água para a retirada de material solto. Posteriormente, será feita a obra de contenção. Obras na BR-277, em Morretes Reprodução/RPC O documento do DER afirma que a empresa contratada pelo DNIT para a realização das obras mantém um guindaste permanentemente no local do desmoronamento, o que, segundo o órgão estadual, prejudica a fluidez do tráfego na via. Por isso, o DER também sugere que seja feita a retirada do guindaste e de outros equipamentos que possam obstruir o trânsito da rodovia nos momentos em que não estão sendo utilizados. "Nós oficiamos o DNIT para que ele adote providências no sentido de minimizar os transtornos no tráfego na BR-277, visto que, a partir de amanhã, todo o transtorno vai se valer apenas pela presença do guindaste do DNIT", afirmou Alexandre Castro Fernandes, diretor-geral do DER. O órgão estadual recomenda, ainda, que os serviços sejam feitos em horários escalonados, com o objetivo de permitir a liberação da pista em horários de maior fluxo de veículos. O ofício justifica que há um aumento do tráfego neste período do ano por conta do turismo e indica a importância logística da rodovia, por conta do escoamento de produtos pelo Porto de Paranaguá. LEIA MAIS: Interdição na BR-277 gera prejuízo de R$ 34 milhões para empresas do setor do transporte rodoviário de cargas, diz Fetranspar O desmoronamento Deslizamento de pedras interdita pistas da BR-277 em Morretes Amanda Menezes/RPC Em 14 e 15 de outubro, cerca de 30 toneladas de pedras desmoronaram na BR-277, interditando parte da rodovia. Por conta do acidente, as faixas no sentido litoral precisaram ser totalmente bloqueadas. Um mês após a queda, o DNIT selecionou a empresa para fazer as obras de contenção na BR-277. O órgão federal decretou que a situação é uma emergência e, por isso, foi permitida dispensa de licitação para contratar a empresa. O valor da obra está estimado em R$ 1,6 milhão. De acordo com o DNIT, será instalada uma tela metálica, fixada com pregos. Em novembro novos trechos apresentaram deslizamentos nos kms 39 e 41, levando a novos bloqueios na rodovia. A BR-277 é uma rodovia federal. Sem a concessão de pedágio, as obras seriam responsabilidade do governo federal. Entretanto, o departamento do Paraná assumiu a obra após o DNIT alegar falta de recursos. Obras na BR-277 em Morretes Reprodução/RPC VÍDEOS: mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.