Bianca vai em busca do Mundial de futsal com a Seleção Brasileira
A goleira do Stein Cascavel e da Seleção quer ampliar o próprio currículo nas Filipinas
Por Luciano Neves
Créditos: Luciano Neves
A Seleção Brasileira de futsal feminino é apontada como favorita ao título da Copa do Mundo, a primeira com chancela da Fifa e será disputada nas Filipinas A estreia do Brasil será no próximo dia 23 de novembro, contra o Irã. Na fase de grupos, a Seleção terá jogos contra Panamá e Itália. A deleção brasileira fez uma semana de treinamentos na Granja Comary, no Rio de Janeiro, algo inédito se tratando de Seleção Brasileira feminina de futsal. Nesta sexta-feira (07), a equipe encerra a preparação em solo brasileiro, em Teresópolis. E neste sábado (08), a delegação embarca para a Tailândia. Lá, fará mais três amistosos de preparação para a Copa do Mundo. Na próxima terça (11) enfrenta a Nova Zelândia. No dia 13 joga contra a China. E no dia 15 de novembro enfrenta a Tailândia. Depois, no dia 19, o Brasil segue para as Filipinas, que sediam o primeiro Mundial da Fifa.
Essa Seleção Brasileira, inclusive, tem a cara do Stein Cascavel. Isso porque o treinador do time cascavelense, Márcio Coelho, é integrante da comissão técnica e é o auxiliar de Wilson Sabóia. No grupo de atletas, são duas atletas que defendem o Stein Cascavel: a goleira Bianca e a fixa Luana. Outras três atletas fizeram história no time cascavelense e hoje jogam foram do país: a goleira Júlia, Camila e Simone.
No caso da goleira Bianca, a atleta paranaense natural de Londrina tem longa experiência em termos de Seleção Brasileira. E está em contagem regressiva para a Copa do Mundo. Ela lembra que já foi campeã mundial com a Seleção em 2015, na Guatemala. Porém, não era uma competição com chancela da Fifa. Logo, está tratando essa Copa do Mundo das Filipinas como se fosse a sua primeira. “Eu estou muito feliz. E temos que desfrutar deste momento. É o primeiro Mundial e todas as atletas, eu principalmente, temos que saber que a gente lutou por esse momento, desfrutar de tudo isso e agradecer muito a Deus por essa oportunidade. Eu tive na Guatemala em 2015. Não era chancelada pela Fifa, mas eu já senti o gosto do que é uma Copa do Mundo. Algumas equipes que estão nessa primeira Copa do Mundo estavam lá como Portugal e Espanha. A Rússia não está nessa edição, mas disputou o torneio em 2015 e era um time muito bom. Além de mim, outras equipes sentiram esse gosto de Copa do Mundo. Mas agora é muito mais que especial por ser Fifa”, disse.
Stein
Antes de voltar as atenções exclusivamente para a Seleção Brasileira, Bianca foi decisiva para ajudar o Stein a chegar pela terceira vez na final da Liga Feminina de Futsal (LFF). No jogo de volta das semifinais contra o São José, no sábado passado, Bianca manteve a meta cascavelense intacta já que não sofreu gols. E também marcou um gol na vitória por 2 a 0. Agora, a goleira só retorna ao time cascavelense para os dois jogos da final da LFF contra o Leoas da Serra nos dias 12 e 16 de dezembro. Inclusive, a goleira considera que tem um débito com o Stein. Ela está em sua segunda passagem no clube. Bianca chegou ao Stein Cascavel em 2021 e participou da primeira conquista do clube no Paranaense da Série Ouro e na Copa do Brasil. No ano seguinte, Bianca foi atuar no exterior e saiu do time cascavelense quando ele estava na fase de quartas de final da LFF. Também não esteve na campanha do bicampeonato em 2023.
Bianca retornou ao clube e disputou a edição da Liga de 2024. Porém, o Stein foi eliminado na fase de quartas de final. Agora, ela tem a possibilidade de ajudar a equipe a faturar o tricampeonato e vencer a Liga Feminina de Futsal pela primeira vez.
Em virtude da viagem para a Tailândia com a Seleção Brasileira, Bianca irá desfalcar o Stein no jogo de volta das semifinais do Campeonato Paranaense da Série Ouro. Neste sábado (08), o time cascavelense recebe o Londrina, no ginásio da Neva, e tem a vantagem do empate. Luana e Márcio Coelho também desfalcam a equipe pelo mesmo motivo. O Stein, mais uma vez, será comandado pelo auxiliar Felipe Bonow.
Créditos: Luciano Neves
