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Arqueólogos encontram supostas ruínas de Sodoma e Gomorra

Escavações revelam destruição por fogo em sítios da Idade do Bronze que podem ser as lendárias Sodoma e Gomorra

Arqueólogos encontram supostas ruínas de Sodoma e Gomorra Créditos: Getty Images

Arqueólogos relataram a descoberta de várias ruínas no sul do Mar Morto que mostram evidências claras de destruição por fogo, abandono repentino e espessos níveis de cinzas. Esses indícios reforçam a hipótese de que as cidades mencionadas na Bíblia, Sodoma e Gomorra, podem ter tido base histórica. Entre os achados estão camadas de detritos queimados, abandono urbano imediato e sinais de catástrofe — todos compatíveis com descrições bíblicas de uma “chuva de fogo e enxofre” que destruiu os “habitantes do vale da Sidim”.

Os sítios mostram que os assentamentos atingidos haviam sido ocupados por séculos antes da destruição. O contexto geográfico — próximo à região onde se acredita que a narrativa de Sodoma e Gomorra teria ocorrido — e a interrupção súbita da ocupação acrescentam força à interpretação de que uma grande calamidade natural ou provocada assinou o fim desses centros urbanos.

Sodoma e Gomorra

Apesar desses sinais impressionantes, os pesquisadores alertam que a identificação direta com Sodoma e Gomorra ainda não está completamente confirmada. A datação exata, a correspondência direta entre as camadas arqueológicas e os relatos antigos e a origem precisa dos vestígios ainda exigem estudos adicionais.

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O interesse maior está no fato de que esses achados permitem mapear como eram organizadas sociedades urbanas no leste do vale do Jordão durante a Idade do Bronze e quais efeitos tiveram eventos extremos sobre elas. A noção de que uma grande destruição de cidades ocorreu por fogo leva à reconsideração de como os antigos compreenderam tragédias naturais — e possivelmente as registraram como atuações divinas.

Se confirmadas, essas descobertas não apenas ampliariam nosso entendimento da arqueologia da região, mas também refletiriam sobre como mitos e relatos religiosos podem conter memória de eventos reais muito antigos.

Créditos: Aventuras na História

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