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Entre 17 de dezembro de 2022 a 8 de janeiro, foram 1.833 ocorrências com caravelas ou água-viva no litoral do Paraná, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Dermatologista alerta que não se deve urinar na ferida. Dermatologista recomenda cuidados em casos de contato com animais marinhos Em meio à bagunça e à diversão das férias de verão, é comum famílias levarem um susto com acidente com animais marinhos.No Paraná, entre 17 de dezembro de 2022 a 8 de janeiro, foram 1.833 ocorrências com caravelas ou água-viva, por exemplo, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Na temporada 2021/2022, foram cerca de 1.020 casos de contato com animais aquáticos. É preciso, portanto, ter alguns cuidados para evitar possíveis acidentes com águas-vivas, ouriços-do-mar, peixes venenosos, caravelas e outros. A dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Luz Marina Hannah Grohs cita orientações para evitar o contato. "O indicado é usar roupas mais escuras, pois normalmente os animais podem se desviar da pessoa, não fazer movimentos muito bruscos, cuidar ao andar em cima das pedras sem calçado adequado, pois pode pisar em um ouriço-do-mar e se machucar com o espinho que penetra na pele", disse. A dermatologista orienta a não encostar nestes animais mesmo se estiverem mortos na areia, pois o veneno pode ainda ser liberado. Apesar de raro, é possível ocorrer choque anafilático com o veneno da água-viva, podendo gerar falta de ar e taquicardia. Leia também: Dinheiro extra: R$ 126 milhões foram 'esquecidos' por consumidores no Nota Paraná em 2022; veja como resgatar o dinheiro Estradas: Serra do Mar terá restrição de tráfego para caminhões em nove dias de janeiro; veja datas e locais Paraná: Secretaria de Educação recua e decide manter aulas de Artes em 55% das escolas estaduais Castro: Homem é atingido na cabeça por raio enquanto trabalhava em obra no Paraná Orientação é lavar a queimadura com água do mar e com vinagre. Os postos salva-vidas têm vinagre à disposição dos banhistas. Divulgação / Corpo de Bombeiros Como aliviar a dor Para alívio imediato da dor, a especialista recomenda lavar a ferida com água do mar ou vinagre. Não urinar na ferida e não lavar com água doce, pois o PH da água é diferente e potencializa o efeito do veneno. Quando houver tentáculos ou espinhos dentro da pele, a pessoa deve, prioritariamente, procurar atendimento médico ou utilizar pinça ou luva para realizar a remoção. A coceira também é um sintoma de contato com animais aquáticos. "São pequenas larvas das águas-vivas que ficam na pele e gera uma coceira insuportável. O ideal é lavar com água morna, não esfregar muito a toalha, pois assim é possível remover essas pequenas larvas que a pessoa entrou em contato" , esclareceu a dermatologista. A capitã Thayane Gracielle Batista de Lima, do Corpo de Bombeiros do Paraná (CBMPR), afirmou que caso o banhista se machuque com algum animal aquático, ele deve buscar um posto de guarda-vida para realizar o atendimento adequado. "O banhista pode também fazer um kit de primeiros socorros e levar para a praia, levar um vinagre, por exemplo. Caso acabe se machucando, ele pode fazer essa lavagem", completou. VÍDEOS: mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.
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