Turismo Nacional volta ao seu berço em Cascavel
Categoria terá uma corrida longa em Cascavel neste fim de semana
Por Luciano Neves

A Turismo Nacional volta neste fim de semana (23 a 25 de maio) ao circuito onde tudo começou. Foi em Cascavel, no Autódromo Internacional Zilmar Beux, em 28 de maio de 2017, que aquela que se consagrou como a categoria dos carros mais vendidos do Brasil realizou sua primeira corrida. Ao longo de oito anos, a competição ganhou corpo e notoriedade, se destacou nacionalmente pelo alto nível do grid, pela emoção das suas provas e pelo DNA de “automobilismo raiz”, além de representar um dos degraus que pode levar o piloto ao grid da Stock Car Pro Series. Para brindar o público cascavelense, a TN retorna ao oeste do Paraná para uma histórica corrida Endurance, com três horas de duração.
Será a primeira vez que a Turismo Nacional vai realizar uma prova longa em Cascavel. O formato que introduziu corridas Endurance no calendário foi inaugurado no ano passado, com etapas realizadas em Goiânia (vitória de Augusto Freitas e Fabiano Cardoso) e em Interlagos (com triunfo de Ernani Kuhn e João Cardoso).
O traçado de 3.058 metros e oito curvas do Autódromo Internacional Zilmar Beux é o mais veloz de todo o calendário da Turismo Nacional. É em Cascavel que são registradas as maiores médias horárias, na pista que possui uma das curvas mais incríveis e lendárias do automobilismo brasileiro: o Bacião. De raio longo, com início em descida, é percorrido em alta velocidade e finalizado em subida, sem que o piloto consiga ver o próximo segmento do trecho, configurando-se numa ‘curva cega’, no jargão dos competidores.
A TN tem em Guilherme Sirtoli um dos personagens principais da sua história em Cascavel. ‘Filho da terra’, o piloto foi um dos vencedores da primeira prova da categoria, correndo na categoria B com um Ford Ka — na divisão A, o triunfo foi de Edoli Caús Júnior, a bordo de um Chevrolet Celta. Sirtoli também foi o último piloto a vencer na Turismo Nacional correndo no Oeste do Paraná, com direito a um desfecho cinematográfico ao cruzar a linha de chegada somente 0s017 à frente de Juninho Berlanda, maior vencedor e campeão da “categoria mais raiz do automobilismo brasileiro”.
Créditos: Assessoria