Prefeitura de Foz investe R$ 72,6 milhões em manutenção viária sem mapeamento completo das ruas
Apesar de iniciar obras com asfalto a quente e planejar sistema inteligente para priorizar intervenções, queixas sobre buracos continuam em alta
Por Da Redação

A precariedade da malha viária segue como um dos principais pontos de desgaste da atual administração municipal. Em resposta a um questionamento do vereador Sidnei Prestes (Mobiliza), a Diretoria de Produção Asfáltica admitiu, em memorando, que a Secretaria de Obras não possui mapeamento detalhado das vias com maior índice de deterioração. O monitoramento, segundo o documento, ocorre por meio do sistema EOUVE, que registra as solicitações da população e gera ordens de serviço para manutenção.
Desde o início do mandato, a gestão Silva e Luna enfrenta críticas quanto às condições das ruas. A insistência no uso de asfalto frio, que se mostrou ineficiente, elevou as reclamações e derrubou a popularidade do prefeito. Apenas em julho a administração mudou de estratégia, adotando a aplicação de massa asfáltica a quente, considerada mais adequada para vias de grande fluxo.
Apesar da mudança, sem um levantamento preciso das áreas mais críticas, as operações não têm conseguido atender de forma eficaz às demandas da comunidade. O resultado é a continuidade das queixas, mesmo com frentes de trabalho em andamento.
Em resposta ao Legislativo, a Secretaria de Obras informou ainda que planeja adquirir o sistema Mapzer, tecnologia capaz de identificar e priorizar pontos de intervenção. Para 2025, os investimentos em tapa-buracos, calçamento poliédrico, equipamentos e pavimentação somam R$ 72,6 milhões, valor que será dividido entre insumos, mão de obra terceirizada e obras nos bairros.
*Com informações da Rádio Cultura Foz.
