Orquestra Sinfônica do Paraná apresenta compositores nacionais em "Raízes Brasileiras"
Apresentação no Teatro Guaíra dia 24 de novembro será sob regência de Cláudio Cruz e solo de Emmanuele Baldini. O concerto convida o público a um mergulho na riqueza da música brasileira, com destaque para composições de Hekel Tavares e Camargo Guarnieri. Os ingressos estão à venda na bilheteria do Teatro Guaíra e no site DeuBalada.com.
A Orquestra Sinfônica do Paraná traz a segunda edição do concerto “Raízes Brasileiras” no dia 24 deste mês, às 10h30, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão). Sob a regência de Cláudio Cruz e o solo de Emmanuele Baldini, o concerto convida o público a um mergulho na riqueza da música brasileira, com destaque para composições de Hekel Tavares e Camargo Guarnieri. Os ingressos estão à venda na bilheteria do Teatro Guaíra e no site DeuBalada.com. Há uma cota social de ingressos limitados distribuídos gratuitamente na bilheteria.
“Raízes Brasileiras II” abre com o "Concerto para Violino e Orquestra n°4 (em formas brasileiras), Opus 107", de Hekel Tavares. A obra foi recuperada pelo violinista Emmanuele Baldini, que adquiriu os direitos para executá-la e será o solista convidado deste concerto. O compositor alagoano, conhecido por unir elementos da música popular e erudita traz nesta obra ritmos tipicamente brasileiros com a forma tradicional europeia de concerto, destacando o movimento "Louvação" por seu caráter expressivo.
Em seguida, o programa traz a Sinfonia n°2, “Uirapuru”, de Camargo Guarnieri. Composta em 1945, a obra faz referência ao lendário pássaro amazônico considerado deus do amor. Dividida em três movimentos – “Enérgico”, “Terno” e “Festivo” –, a sinfonia celebra a brasilidade com melodias envolventes e uso expressivo de percussão que remete aos temas nordestinos.
Esse é um programa que destaca a música brasileira em todas as raízes, com obras que fazem ponte entre a música clássica erudita e a música popular brasileira, com influências da música folclórica e folclórica indígena.
Sobre a Orquestra Sinfônica do Paraná
A Orquestra Sinfônica do Paraná escreve uma história admirável de talento e dedicação à música desde 28 de maio de 1985. Seu surgimento é fruto do esforço de uma equipe de trabalho formada por diversos profissionais, como Eleni Bettes, Ivo Lessa, Tatiana Aben-Athar, e ao apoio do então governador, José Richa, e do seu Secretário da Cultura, Fernando Ghignone. O primeiro maestro titular foi Alceo Bocchino, um dos grandes nomes da música erudita no Brasil e, hoje, maestro emérito. Na época inaugural, Osvaldo Colarusso foi escolhido para integrar a Orquestra como maestro assistente, e 61 músicos foram selecionados por meio de concurso nacional.
Com a aposentadoria do maestro Bocchino, o maestro Roberto Duarte assume o cargo de maestro titular em 1999. Sucederam-se os maestros Jamil Maluf (2000-2002), Alessandro Sangiorgi (2002-2010), Osvaldo Ferreira (2011-2013), Stefan Geiger (2016-2020) e Roberto Tibiriçá (2022).
O primeiro concerto, que inaugurou também uma nova fase na cultura musical de Curitiba, foi marcado pela apresentação da “Abertura” da ópera Anacreon, de Luigi Cherubini, pelo “Concerto nº 5 em mi bemol maior, Op. 73” e a “Sinfonia nº 8 em fá maior, Op. 92”, as duas últimas de Beethoven.
Ao longo de 39 anos, a Orquestra construiu um belíssimo histórico com mais de 50 maestros convidados e cerca de 200 solistas, que vieram de diversos lugares do Brasil e do mundo. O repertório da orquestra conta com aproximadamente 900 obras catalogadas de mais de 250 compositores, destacando os autores brasileiros Villa-Lobos e Camargo Guarnieri, e os paranaenses Henrique Morozowicz e Augusto Stresser.
No currículo, já constam mais de mil apresentações dentro e fora do Paraná, com montagens de importantes óperas, balés, primeiras audições mundiais, sul-americanas e brasileiras. Nas atuações com o Balé Teatro Guaíra, destacam-se as montagens do balé “O Quebra-Nozes” e "O Lago dos Cisnes", de Tchaikovsky, e “Romeu e Julieta” de Prokofiev, além da participação nas óperas “Carmen” de Bizet, "Viúva Alegre” de Lehar e “La Bohème” de Puccini.
Ao longo dos anos, construiu um belíssimo histórico com mais de 50 maestros convidados e cerca de 200 solistas, que vieram de diversos lugares do Brasil e do mundo. O repertório conta com cerca de 900 obras catalogadas de mais de 250 compositores, destacando os autores brasileiros Villa-Lobos e Camargo Guarnieri, e os paranaenses Henrique Morozowicz e Augusto Stresser.
Com uma notável capacidade de se adaptar aos mais diferentes estilos, desde os clássicos até os românticos e contemporâneos, a Orquestra Sinfônica do Paraná suscitou aplausos entusiasmados da crítica especializada nacional, das plateias que a assistiram e dos mais exigentes maestros que tiveram oportunidade de regê-la.
Serviço:
-Apresentação: 24 de novembro de 2024, às 10h30
-Tempo de duração do espetáculo: 1h30
-Classificação etária: 7 anos
Programa:
-Hekel Tavares - "Concerto para Violino e Orquestra n°4 (em formas brasileiras), Opus 107" - Violino solo: Emmanuele Baldini
-Camargo Guarnieri - Sinfonia n°2, “Uirapuru”
-Ingressos: R$ 20,00; R$ 10,00 (meia entrada)
-Bilheteria do Teatro Guaíra e Deu Balada
Créditos: AEN