Justiça condena Prefeitura de Londrina a indenizar família de fiscal de estacionamento rotativo que morreu após ser atingida por galhos
Por Giuliano Saito
Trabalhadora morreu em 2017 após ser encaminhada ao hospital. Município afirmou que vai recorrer da decisão. Prefeitura terá que indenizar família de funcionária da Zona Azul, que morreu em acidente A Justiça condenou a Prefeitura de Londrina a indenizar em R$ 200 mil a familia de Ellen Cristina de Oliveira, 34 anos, funcionária do sistema de estacionamento rotativo Zona Azul que morreu depois da queda de galhos de uma árvore do Bosque Municipal, no centro da cidade. O caso aconteceu em dezembro de 2017. A decisão do juiz Marcus Renato Nogueira Garcia, da 2ª Vara da Fazenda Pública, que condenou o Município foi dada no final de maio. Em nota, a prefeitura disse que a Procuradoria Jurídica vai recorrer. Na decisão, o magistrado determinou o pagamento de R$ 100 mil para os pais de Ellen e outros R$ 100 mil para o filho dela, que na época tinha dois anos de idade. Ele também condenou a prefeitura a pagar uma pensão de um salário mínimo, retroativo à data do acidente, para o garoto até ele completar 25 anos. Como foi o acidente A fiscal da Zona Azul trabalhava ao lado de um colega quando foi atingida pelos galhos na Avenida Rio de Janeiro. Ela foi socorrida e levada à Santa Casa com vários ferimentos. Passou por cirurgia e morreu um dia depois de ser internada. Árvore caiu sobre agentes da Zona Azul, no Centro de Londrina, na tarde de segunda-feira (18) Alberto D'Angele A família dela entrou com ações contra a prefeitura alegando que o poder público foi o responsável pelo acidente. O processo De acordo com o juiz, depoimentos reunidos durante o processo, principalmente de médicos ouvidos nas audiências de instrução, não deixaram dúvidas de que a morte foi causada pelos ferimentos sofridos em razão da queda da árvore, o que era contestado pelo Município. Leia também VÍDEO: Meteoro cruza o céu do Paraná, 'explode' e causa clarão; moradores relataram passagem do fenômeno UENP publica edital para contratar 35 professores; provas estão previstas para setembro e outubro O magistrado considerou que a prefeitura "se omitiu em fazer uma poda eficaz" da árvore. Ele concluiu ainda que as vistorias feitas no Bosque Central foram "superficiais", e que a administração deixou de fiscalizar, "com a devida atenção, as árvores próximas ao passeio público". Mais assistidos do g1 PR Veja mais em g1 Norte e Noroeste.
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