Final do Estadual está indefinida, dizem técnicos de Dogão e Fantasma

Maringá e Operário de Ponta Grossa fizeram um grande confronto no jogo de ida da final do Campeonato Paranaense no último sábado. A primeira partida da decisão terminou empatada em 2 a 2, no Estádio Willie Davids. O resultado deixou a decisão indefinida, de acordo com a avaliação dos dois treinadores envolvidos na decisão. O técnico do Maringá, Jorge Castilho, disputa a sua terceira final do Paranaense como comandante do Dogão. Nas duas primeiras, em 2022, o time foi superado pelo Coritiba. No ano passado, o Maringá ficou com o vice-campeonato ao ser superado pelo Athletico-PR. Agora, o Maringá precisa vencer o jogo de volta, no próximo sábado (29), para faturar o primeiro título. No jogo de ida, o Operário abriu 2 a 0 no placar com gols de Boschilia e Neto Paraíba. Mas o Dogão mostrou poder de reação e buscou o empate com Max Miller e Morais. “Sair de um placar de 2 a 0, contra uma forte equipe, muito bem treinada, que se manteve na parte de cima da tabela durante o campeonato inteiro, com jogadores muito experientes e de muita qualidade, buscar 2 a 2 e ter oportunidades de virar o jogo engrandece muito nosso time e nos deixa com muita moral para o jogo de volta, mesmo sabendo que a dificuldade vai ser muito grande, o Operário é muito forte na casa deles, mas eu acredito muito que a disputa está aberta”, disse o treinador.

O técnico do Operário, Bruno Pivetti, avaliou de forma positiva o desempenho do Fantasma apesar de ter cedido o empate. “Eu não considero um resultado amargo. Por que a gente sabia que enfrentaria um grande adversário, que não chegou na final à toa, de qualidade e respeitamos muito. Conseguimos abrir aqui de maneira competente, 2 a 0. Mas ali, em dois erros, que a gente sabia que o Maringá exploraria se cometêssemos, poderiam fazer o gol”, avalia.

Créditos: Luciano Neves