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Com campanhas educativas, conversões proibidas à esquerda caem mais de 76% neste ano em Cascavel

Neste ano, são mais de 7,5 mil notificações, uma redução expressiva diante das mais de 32 mil infrações do mesmo período de 2024

Por Da Redação

Com campanhas educativas, conversões proibidas à esquerda caem mais de 76% neste ano em Cascavel Créditos: Secom/Divulgação
 

Fazer a conversão à esquerda em locais proibidos é uma prática irregular, que muito mais que uma infração de trânsito, é um risco à segurança e pode ser fatal. Atenta a isso, a Transitar tem reforçado ações educativas para orientar a comunidade sobre os riscos do hábito incorreto. 

As atividades estão dando resultados. De janeiro a setembro de 2025, a Transitar registrou ainda um expressivo número de 7.571 notificações, conforme previsto no artigo 207 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro) como infração grave, com multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação). No entanto, o número representa uma queda de mais de 76% comparado ao mesmo período de 2024, quando foram registradas mais de 32 mil infrações, o que prova que a população está se conscientizando sobre a gravidade da ação. 

A fiscalização é realizada por meio de radares eletrônicos e, de acordo com a coordenadora do Setor de Educação de Trânsito da Transitar, professora Luciane de Moura, a medida vai além da organização do tráfego. “As placas estão lá indicando a proibição. Na região central, além da faixa exclusiva de ônibus, temos a circulação de pedestres e as ciclofaixas. Ao tentar virar à esquerda, o motorista pode colidir com um ônibus, atropelar alguém ou provocar um acidente grave. Portanto, não é só a multa: é questão de preservar vidas”, explica.

A Transitar reforça a orientação para que motoristas redobrem a atenção à sinalização e respeitem as regras de circulação.

Sete anos depois, ignorar a proibição é escolha

A regra de proibição de conversão à esquerda foi implantada em Cascavel em 2019, com a revitalização da Avenida Brasil e a implantação da canaleta de ônibus. À época, o novo sistema de mobilidade trouxe a necessidade de ajustes em pontos estratégicos, como a Praça do Migrante (acesso à Avenida Tancredo Neves) e a Avenida Barão do Rio Branco. Desde então, o município investiu também nas ruas adjacentes à Avenida Brasil e os motoristas devem fazer o chamado “looping de quadra”, utilizando ruas alternativas para acessar a esquerda. “As pessoas precisam compreender que a placa não foi colocada para punir, mas para evitar que alguém se machuque ou que vidas sejam perdidas”, completa Luciane.

Créditos: Secom Acesse nosso canal no WhatsApp