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Caso Renata Muggiati: júri popular de acusado de matar e jogar corpo de fisiculturista pela janela começa nesta quarta (8)

Por Giuliano Saito


Previsão é de que julgamento do médico Raphael Suss vá pelo menos até sexta-feira (10). Ele e Renata eram namorados e moravam juntos quando o crime ocorreu, em 2015, em Curitiba. Raphel Suss Marques e Renata Muggiati Reprodução/RPC Começa nesta quarta-feira (8) o júri popular do médico Raphael Suss Marques, réu pela morte da fisiculturista Renata Muggiati. O g1 fará a cobertura em tempo real. Renata morreu na madrugada do dia 12 em setembro de 2015, em Curitiba. Ela e o médico eram namorados e moravam juntos em um apartamento no Centro quando o crime ocorreu. Suss é acusado de asfixiar e depois jogar o corpo da fisiculturista pela janela do apartamento no 31º andar. O julgamento é no Tribunal do Júri, em Curitiba, e deve começar às 13h. A previsão é que se estenda pelo menos até sexta-feira (10). Entenda como será o júri popular em Curitiba O acusado nega ter matado a fisiculturista e alega que ela cometeu suicídio. Suss está preso desde fevereiro de 2019, após idas e vindas da prisão. Ele responde por homicídio, com qualificadoras de feminicídio, meio cruel, recurso que impossibilitou defesa da vítima e motivo torpe. Ele também é acusado de lesão corporal e fraude processual. Investigações do caso Muggiati O caso foi investigado pela Delegacia de Homicídios de Curitiba. O Instituto Médico-Legal (IML) fez pelo menos três laudos do caso. O médico-legista Daniel Colman foi o primeiro a fazer perícia em Renata, em setembro daquele ano, e atestou que a fisiculturista morreu por conta da queda. Mais tarde, o corpo de Renata foi exumado e outro laudo produzido por uma junta de médicos-legistas apontou o contrário. De acordo com o documento, Renata foi asfixiada e estava morta durante a queda. Colman foi exonerado e, depois, virou réu na Justiça junto ao perito Francisco Moraes Silva por terem produzido um laudo de exame de necrópsia com falsa conclusão em relação à causa da morte. Conforme o MP-PR, os dois fizeram um novo laudo pericial – um mês depois da morte da atleta. Mesmo sem ter tido novo acesso ao corpo, nem aos exames complementares, eles realizaram uma falsa perícia com dados falsos, não relatados ou anotados anteriormente. Ao longo do processo, uma reconstituição também foi feita pela polícia com uso de um boneco para simular a queda de Renata Mugiatti. Initial plugin text VÍDEOS: reveja reportagens sobre a morte da fisiculturista em Curitiba Leia mais notícias no g1 Paraná.