pref santa tereza Setembro 2025

Alep realiza sessão emergencial neste domingo para agilizar ajuda às vítimas do tornado em Rio Bonito do Iguaçu

Deputados se reúnem de forma remota para homologar decreto de calamidade e facilitar repasses diretos de recursos às famílias afetadas; seis mortes já foram confirmadas

Alep realiza sessão emergencial neste domingo para agilizar ajuda às vítimas do tornado em Rio Bonito do Iguaçu Créditos: Ari Dias/AEN

Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) realiza, neste domingo (9), às 17h, duas sessões extraordinárias para aprovar medidas emergenciais que visam acelerar o socorro às vítimas do tornado que devastou o município de Rio Bonito do Iguaçu, atingido por ventos de até 250 km/h na sexta-feira (7).

O fenômeno causou grande destruição na cidade e deixou seis mortos, cinco em Rio Bonito do Iguaçu e um em Guarapuava , além de mais de 400 feridos, segundo a Defesa Civil do Paraná.

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A sessão extraordinária foi convocada de forma remota e urgente pelo presidente da Alep, deputado Alexandre Curi (PSD), após visita ao município neste sábado (8) ao lado do governador Ratinho Junior (PSD), de forças de segurança e de autoridades estaduais.

“É de destruir o coração ver a cidade praticamente toda devastada, com muitas famílias desabrigadas. Anunciamos algumas medidas e vamos unir esforços com o governo estadual e federal para reconstruir Rio Bonito do Iguaçu”, declarou Curi.

Medidas emergenciais

De acordo com o presidente da Assembleia, a reunião de domingo terá como objetivo homologar o decreto de calamidade pública enviado pelo governo estadual e aprovar alterações no Fundo de Catástrofe, permitindo que o repasse de recursos seja feito diretamente às pessoas afetadas.

“A convocação extraordinária será para homologar o decreto enviado pelo governo, desburocratizando e facilitando os investimentos, além de discutir mudanças no Fundo de Catástrofe, que permitirão o repasse direto às famílias atingidas”, explicou Curi.

O decreto legislativo encaminhado pelo Executivo reconhece estado de calamidade pública nos termos do artigo 65 da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000), em razão dos severos danos materiais, estruturais e sociais registrados na cidade.

“O fenômeno provocou significativos prejuízos materiais e estruturais, com destruição de residências, interrupção de serviços públicos essenciais, danos à infraestrutura urbana e rural e impacto direto sobre a população local, exigindo medidas emergenciais para restabelecer a normalidade”, diz a justificativa do texto.

Com a aprovação, o reconhecimento da calamidade permitirá que o município tenha maior flexibilidade orçamentária e financeira, incluindo a suspensão de prazos e metas fiscais, para viabilizar ações rápidas de reconstrução e assistência social.

Os detalhes sobre as alterações no Fundo de Catástrofe ainda estão sendo finalizados pelo Poder Executivo e devem ser votados em caráter de urgência.

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