ANTT cobra plano de ação de concessionária responsável por trecho da BR-376 onde houve deslizamento
Por Giuliano Saito
Agência pede que informações sejam enviadas em três dias. Tragédia em Guaratuba, no Paraná, matou duas pessoas e arrastou veículos. Arteris disse que fará todos os esclarecimentos. Caminhões minutos antes de uma das pistas da BR-376 ser liberada André Zanfonatto A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) cobrou da concessionária Arteris Litoral Sul (ALS), nesta segunda-feira (12), plano de ação com os serviços e obras necessários no trecho da BR-376 onde houve um deslizamento, em Guaratuba, no litoral do Paraná. A tragédia foi no dia 28 de novembro, matou duas pessoas e arrastou diversos veículos. Parte das pistas da rodovia segue bloqueada. O g1 teve acesso ao ofício enviado à empresa responsável pela rodovia no qual a agência pede o envio de cronogramas com prazo de conclusão e a descrição das soluções já adotadas e a serem adotadas. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram O documento foi expedido pelo Escritório de Fiscalização da Infraestrutura Rodoviária de Itapema (SC) e cobra informações sobre trechos da BR-116, no Paraná, e da BR-101, em Santa Catarina, também sob concessão da Arteris e afetados pelas chuvas intensas. A ANTT quer acesso a "relatórios, planilhas ou fichas atualizadas de todas as ocorrências de rompimento ou desestabilização de taludes, encostas e estruturas de contenção, causadas ou agravadas pelas intempéries de novembro de 2022". O ofício cita ainda que, diante da urgência, a concessionária tem três dias para prestar as informações sobre trechos onde há bloqueio total ou parcial das rodovias, e 10 dias para as demais ocorrências. A Arteris Litoral Sul disse, em nota, que irá prestar todos os esclarecimentos sobre o caso aos órgãos competentes. Ao cobrar a concessionária, a ANTT diz considerar: "os graves danos causados pelas intempéries na estabilidade de taludes, encostas e estruturas de contenção dentro das faixas de domínio das rodovias"; "os riscos presentes ou iminentes às rodovias e a seus usuários"; "os impactos à mobilidade e trafegabilidade dos usuários das rodovias, devido aos bloqueios totais ou parciais de trechos imprescindíveis ao regular tráfego"; "a urgente necessidade de reabertura das faixas de rolamento dos trechos afetados, com garantia de segurança aos usuários, requeremos as seguintes informações." Imagem aérea mostra deslizamento de terra na BR-376, próximo à divisa entre Paraná e Santa Catarina Adryel Pabst/Prefeitura de Garuva Leia também: Quem são as vítimas do deslizamento na BR-376 em Guaratuba Pistas bloqueadas A rodovia ficou totalmente bloqueada por nove dias. Depois, foi liberado o fluxo de veículo em duas pistas, uma no sentido Curitiba e outra no sentido Santa Catarina. Na semana passada, uma terceira pista chegou a ser liberada. Porém, voltou a ser bloqueada diante do mau tempo. As causas do deslizamento estão sendo apuradas pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Civil. Como foram os deslizamentos na BR-376 Em 28 de novembro, dois deslizamentos atingiram a BR-376 no mesmo ponto, o quilômetro 669; O primeiro deslizamento foi às 15h30, sem vítimas; Depois do primeiro deslizamento, a rodovia chegou a ser bloqueada no sentido sul, mas depois o trânsito retomado em pista única; Às 19h15 aconteceu o segundo deslizamento. Carros foram atingidos, e os dois sentidos da rodovia foram interditados Cronologia do deslizamento na BR-376, no Paraná Arte/g1 VÍDEOS: deslizamento na BR-376, em Guaratuba Mais notícias do estado em g1 Paraná.
Você também pode gostar
Leia mais: https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2022/12/12/antt-cobra-plano-de-acao-de-concessionaria-responsavel-por-trecho-da-br-376-onde-houve-deslizamento.ghtml