DNIT escolhe empresa para obra emergencial em trecho da BR-277 onde houve desmoronamento
Por Giuliano Saito

Tela deve ser colocada para conter pedras. Prazo da obra é de 60 dias e o custo foi orçado em R$ 1,6 milhão. Desde o deslizamento, há mais de um mês, pistas estão bloqueadas. DNIT decreta emergência para situação na BR-277 O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) selecionou nesta quinta-feira (17) a empresa que deve fazer as obras de contenção na BR-277, em Morretes, no litoral do Paraná. Há mais de um mês, cerca de trinta toneladas de pedras desmoronaram sobre a pista na altura do quilômetro 42, interditando parte da rodovia. O órgão federal decretou que a situação é uma emergência e, por isso, foi permitida dispensa de licitação para contratar a empresa. Nesta quinta, o DNIT informou que recebeu três propostas de companhias interessadas. Uma foi desclassificada por propor preço muito acima do estimulado. A vencedora foi a que apresentou o valor mais baixo e, agora, terá que apresentar a documentação necessária. A previsão é de que o contrato seja assinado na semana que vem. O valor da obra está estimado em R$ 1,6 milhão. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram De acordo com o DNIT, será instalada uma tela metálica, fixada com pregos. O prazo total é de 60 dias. Deslizamento foi em 15 de outubro: desde então, parte das pistas está bloqueada RPC Curitiba A contenção da parte de cima, onde ficam as rochas maiores, deve levar trinta dias. Se o prazo for respeitado, a faixa da rodovia deve ser liberada antes do Natal. O secretário de Infraestrutura do Paraná, Fernando Furiatti, explicou que, em um primeiro momento, apenas o ponto onde houve o desmoronamento será contido. Porém, o DNIT vai monitorar outros pontos para avaliar se há risco em outros trechos. O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), afirmou nesta quinta que tem pressionado o DNIT na questão técnica para que as obras avancem o mais rápido possível e a rodovia seja liberada. "Isso tem que ser feito com responsabilidade. Ninguém quer liberar uma rodovia que daqui a pouco passe um carro e uma pedra acabe rolando por cima de um carro e acabe acontecendo uma fatalidade", afirmou. Leia também: Interdição na BR-277 gera prejuízo de R$ 34 milhões para empresas do setor do transporte rodoviário de cargas, diz Fetranspar Os vídeos mais assistidos do g1 PR: Mais notícias do estado em g1 Paraná.
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